TILT - Epidural letra (lyrics)
[TILT - Epidural letra lyrics]
2012
Precisamos de pensamentos positivos
HER2 e aumento dos equívocos
E o calibre é ser vira casacas
Agarra-te ao cabide sem força, apenas fé
E traz o teu bebé
Mete-o com o Exército ou c'a Marinha
Tipo o Zezé ou és filha do Nené, boy
Sou portador de uma alma velha com ferrugem
Nas dobras a trepar Lúcifer pelas costas
Não é preciso lutar, há veneno para todos
Mas podem dar uns socos só para o espectáculo
Átomos
Engolidos por vácuo neste espaço tipo CERN
Abre só um buraco negro
Quero entrar no templo faço o que tu quiseres
Com satélites em anéis de Júpiter
Só p'a te ver bem tu sabes mas não toques
Toca mas não olhes
Bebe logo, és evolução de herói
Segue o codex
Aposto que 'tavas à espera dum refrão boy
Faço horas extras
A dar sentido às minhas frases
Mas a Tuga adora sexta
A miúda cora, vejam o encanto
Do vestido branco em sangue
Tenho fama de violento não manches
Agora beija-me
Casaste com um cancro, somos tantos família
Apanho balas por ti sem 'tar
Em estado de vigília
Não é que esteja a dormir
Mas estou em piloto automático
Sempre a fazer algo básico
É instinto, sou animal robô
Que um canibal moldou
Alimentou com um flow fodido
Pediatra deteta nódulo
Contente por si próprio
Com cartola e monóculo vingo tóxico
Checka o bebé e siga o próximo
Enfraquece formação
Ainda o fóssil com informação dócil incubação
Saliência laranja, mecânica
Mostra que é bom quando a morte
Deseja à dinâmica boa sorte
Vou para a linha e 'tou a postos, perdido
Como o futuro de Maddie
Direito bonito com o número de série
Contente por 'tar em pé
Onde eu confuso dormia
Sombras de Roma em plena luz do dia
Tiram a ponta ao café
Esta merda é GTA, Tommy
Faroeste nunca pensou ficar atómico
Pessoas são lixo, camião passa o autocarro
Se afinal a missão é limpar a superfície
Isto é alimentar crianças com cancro da mama
Comprar resgate com ângulo da escama
'Tamos no pico e o Sam the Kid diz:
"Oh, meu Deus
O que é que eu fiz? Vou ter de mudar de flow"
Tenho rimas p’a mãe Terra
Ter sonhos molhados em tempos de seca
Não tentes isto em casa
Ondas na cidade inundadas sedentos
Com bocas desertas a fugir da água
Com um nó no cérebro respeita-me