A Garota Não, Ohmonizciente - Mediterrâneo II letra (lyrics)

[A Garota Não, Ohmonizciente - Mediterrâneo II letra lyrics]

Bandeiras rasgadas resíduos de lar
As mágoas passadas voltam a aportar
Dói ainda mais de nada valeu

Rebentam-me as águas mas posso esperar
Rebentam-me as balas nem pude chorar
Caímos no chão caímos no chão
Ecoam sirenes começo a voar
Mergulho na terra até te estancar
Debaixo do chão debaixo do chão

E se voltar a renascer aqui neste lugar
Quero ser flor, que a guerra, amor
Um dia há-de acabar
Quem pode crer que a invasão, mata pra salvar
Forças em vão, e no mar que dói
Há corpos a boiar

Sonata da mágoa constante
A saga grafada por Dante
A adaga encravada sem espanto


Balada trajada num pranto eu sou
A fraga entalhada com sangue
Estrada forçada pra tantos

Avisto a margem da sina severa
Pelo mar vem a última viagem desta espera
Alguém grita terra à vista e quem me dera
Ver as flores desabrocharem
Ver as cores da primavera
O céu torna a cuspir uma fagulha
Nestas caras debulhadas em águas
Tudo é quimera
Só nos resta uma esperança quebradiça
Que a patrulha vem amortalhar
Quando a manhã desperta
Alguém cola a mão no peito e canta um hino
No outro lado do muro que
Achei que já tinha caído
E eu vou apertando tanto
Tenho o palmo ferido
Não volto a vê-los se eu solto
A mão do meu filho
Pergunto quando é que a tormenta vai cessar
Não sei se aguento mais um dia sem comer
Qual o preço desses homens que
A maré vai arrastar?
Qual o peso desses corpos que
A maré vai devolver

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