Céu, Siba Veloso, Fuloresta - Cantar Ciranda letra (lyrics)
[Céu, Siba Veloso, Fuloresta - Cantar Ciranda letra lyrics]
A viver em alto mar pescando numa jangada
Vela esticada chuva e sol, frio e calor
E eu me sinto um pescador
Puxando a rede pesada
E a cadência compassada
Da jangada balançando imita o povo dançando
Minha ciranda embalada
E a cadência compassada
Da jangada balançando imita o povo dançando
Minha ciranda embalada
Cantar ciranda é balanço de maré
Quando vem, forma um balé
Quando vai carrega areia me arrudeia
Um temporal carrancudo
Quando vai, carrega tudo
E quando volta incendeia e a poesia vadeia
Igualmente um bumerangue
Em cada gota de sangue
Que correr da minha veia e a poesia vadeia
Igualmente um bumerangue
Em cada gota de sangue
Que correr da minha veia
Cantar ciranda é como um jogo de azar
Quando eu saio pra cantar
Não sei se amanheço o dia patifaria
Não me atinge o coração
Pois eu tenho a proteção
De um poder que me irradia
E uma trombeta anuncia
Que o mundo está se abalando
Toda vez que eu estou tragando
No cachimbo da poesia e uma trombeta anuncia
Que o mundo está se abalando
Toda vez que eu estou tragando
No cachimbo da poesia
Só pode ser coisa de feitiçaria
Arrelia do sotaque é tão bom que até arrepia
Cantar ciranda é como fotografia
Faz morada na memória desde o primeiro dia