Facção Central, Deborah Crespo - A Vida de Muitos letra (lyrics)

[Facção Central, Deborah Crespo - A Vida de Muitos letra lyrics]

Tenho que agradecer (Esses anos)
Primeiramente a Deus (Que eu amo)
E agradeço também todas as pessoas que
Contribuíram direta e indiretamente
Nesse projeto (Rap Nacional)
Muito obrigado Fáccionarios
Muito obrigado Fáccionarias
(Todos esses anos) somos a voz da Periferia
(Que eu amo) somos a voz da maioria
Somos Facção Central somos rap Nacional
(Sou rap Nacional)

Muito sangue narrado por Facção Central
Realidade Cruel e Cirurgia Moral
Máximo respeito aos pioneiros
Naldinho, DMN, Cambio Negro
Rap pancada no ringue, Mano Cahegi consciente
Venenoso, linha de frente no DF
Só tenho a agradecer, Racionais MC's
Holocausto Urbano
Ei, boy (o que você esta fazendo aqui?)


Primeira vez que eu vi, o quarteto ao vivo
Beco sem saída, mexeu comigo
Mudou meus pensamentos
Transformou minha vida
Me fez escolher entre o rap e a vida bandida

O sangue que eu derramei todos esses anos
Foi alma que eu entreguei ao povo que eu amo
Sou a vida de muitos, sou Facção Central
Eu sou a favela, sou rap Nacional

Anos 80' e 90' nos cortiços do centro
Não me acostumo com racismo e preconceito
Policia na 106 e eu com fome de paz
O demônio atormentando testando o meu gás
O jogo é sujo e barato
São muitos João Pedro morrendo metralhado
O ódio rasga a carne, a fome humilha o gueto
Espancado nos enquadro simplesmente
Por ser preto
Cê viu, filmou, litros de sangue derramado?
Coroa de flor, vela acesa, caixão lacrado
Se é sangue que 'cês quer então toma porra
Assumam os seus atos, peixe morre pela boca

O sangue que eu derramei todos esses anos
Foi alma que eu entreguei ao povo que eu amo
Sou a vida de muitos, sou Facção Central
Eu sou a favela, sou rap Nacional

Hoje sou Facção Central nessa porra
A voz do periférico, no mundão, nas babilônia
Quem caminhou comigo no vale de ossos
Fáccionarios, Fáccionarias
Muitos irmãos foram mortos
Fui aquele moleque sem camisa descalço
Criou asas e esperança, te guia lá do alto
Facção até a morte contra o algoz
Sou Facção Central enquanto der a minha voz
Facção Central enquanto o tiro não disparar
Facção Central enquanto a tampa
Do caixão não fechar
Narro a dor, a revolta, o ódio, a guerra
Sou Facção Central, sou cortiço, sou Favela

O sangue que eu derramei todos esses anos
Foi alma que eu entreguei ao povo que eu amo
Sou a vida de muitos, sou Facção Central
Eu sou a favela, sou rap Nacional

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