Facção Central - Abismo das Almas Perdidas letra (lyrics)

[Facção Central - Abismo das Almas Perdidas letra lyrics]

Foi extinto o crime político
Em Diniz diplomata por um real deixam no
Poste sua cabeça pendurada
Na velocidade do El Niño
Se espalha a epidemia
Em vez de um Pentium em cada casa
Uma granada argentina
Não é boletim da Al Jazeera, Faixa de Gaza
Quatros mortos na barca
De antiaérea perfurada
O cativeiro com a família do diretor do CDP
"Liberta minha quadrilha ou todo
Mundo vai morrer"
Aqui o exército protege turista com fuzil
Que vem batendo punheta atrás
De prostituição infantil
5 bilhões não é a premiação do
Show do Milhão da vida real
É a cifra anual do narcotráfico nacional
Por ela o menino entra pra
Lista da corte Americana


Vende pro Elvis, John Wayne, na casa branca
Entre malaria e febre amarela
Quero ser Pablo Escobar
Que com pó deu uma cidade pro seu povo morar
Se Marx fosse do Brasil escrevia no livro:
Revolução é com Sig Sauer, fogo seletivo
O boy só entende vendo as
Cinzas da filha cremada
Com ela contando os pau que
Chupou na mensagem psicografada
Quantos Drummond na maca de alumínio
Fora da selva tem canibalismo e pobre
É o prato do rodízio voa de jato a mosca que
Do sangue extrai sua proteína
Substância proibida que aqui não dá doping
Não sai na urina

A mosca que se alimenta de mortos voa de jato
Sua proteína tá no sangue do menino soldado
Filho da puta planta o ódio
No abismo das almas perdidas
E colhe caixão de polícia
E Uru como inseticida
A mosca que se alimenta de mortos voa de jato
Sua proteína tá no sangue do menino soldado
Filho da puta planta o ódio
No abismo das almas perdidas
E colhe caixão de polícia
E Uru como inseticida

Pro boy, dia 20 de novembro não é feriado
Mas tem um ponto facultativo
Que eles tão acostumado'
Moleque descalço apontando FAL
Que no psico fecha escola, banco
Planalto Central
Status pro arquiteto é ser do clube seleto
Que ostenta apólice de seguro antissequestro
No topo da cadeia alimentar
Um burro que pendura diploma
Na parede do túmulo
Tem chip do pé até o último fio de cabelo
Aparato James Bond contra um pesadelo
O filho da doméstica com a senha da conta
Pondo o artefato na boca: 1, 2
3 e detona a bomba
Alô, Ivo Pitangui, faz um transplante facial
O ladrão jogou álcool
É queimadura de terceiro grau
Traz prótese pra perna, o tiro deu hemorragia
Pra eu dar um passo em
10 anos de fisioterapia
O show pirotécnico de traçante
Tipo Time Square
Mostra que não é um shox que o moleque quer
Pro feto indesejado, sem pai quando nasce
É um sonho ser chefão no RDD de Bernardes
Vira planta carnívora a semente
Regada com sangue faz socialite sem elástico
Fazer bungee jumping madame, não sou perito
Mas sei o laudo do seu luto:
Mais vale um torturador morto
Que mil discursos

A mosca que se alimenta de mortos voa de jato
Sua proteína tá no sangue do menino soldado
Filho da puta planta o ódio
No abismo das almas perdidas
E colhe caixão de polícia
E Uru como inseticida
A mosca que se alimenta de mortos voa de jato
Sua proteína tá no sangue do menino soldado
Filho da puta planta o ódio
No abismo das almas perdidas
E colhe caixão de polícia
E Uru como inseticida

Qual o veredito do juiz que censurou o Facção
Pra canção do cooper do BOPE
Quando sai do batalhão?
"Bandido favelado não se varre com vassoura
Se varre com granada, fuzil, metralhadora"
Um CD-ROM do Mengele em vez de massa cinzenta
Explica seis de cada dez com tiros na cabeça
Dados da América que não preserva a vida
Com bala de borracha, raio que paralisa
Rasga a garganta pra ele respirar
O doutor tira o projétil na mira da HK
Avisa a mãe que o médico fez tudo que podia
Mas a G3 explodiu o fígado, a vesícula
Não queria sua coroa em Sinhá Moça ao vivo
Esfregando piso no capítulo
Herodes não matou Cristo
Matou crianças até 2 anos
Aqui foda-se a faixa etária
O rico segue o plano
Faz o maveco emparelhar com o carro oficial
Aí senador, plau, plau e o Jornal Nacional
Já foi diretor de presídio
A prefeitura na guerrilha
O próximo é o herdeiro de quarto de milha
Aqui o Baygon pra inseto necrófago
É ter o chassi pinado e
Científica juntando os órgãos
Sua luta não é contra Apache, porta-avião
É contra um menino que nem aguenta
A Uru na sua mão

A mosca que se alimenta de mortos voa de jato
Sua proteína tá no sangue do menino soldado
Filho da puta planta o ódio
No abismo das almas perdidas
E colhe caixão de polícia
E Uru como inseticida
A mosca que se alimenta de mortos voa de jato
Sua proteína tá no sangue do menino soldado
Filho da puta planta o ódio
No abismo das almas perdidas
E colhe caixão de polícia
E Uru como inseticida

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