Facção Central - Caminho (Outro ) letra (lyrics)
[Facção Central - Caminho Outro letra lyrics]
A trilha sonora do inferno eu tô cansado de
Dor, sofrimento a mesma história, mesmo fim
Mesmo exemplo as vezes, quase perco
Caio na armadilha penso em uma na cinta
Tiro nos traíras daí eu raciocino
Dá um tempo Eduardo! inimigo
Não é favelado, é o cú de terno
Engravatado pra que ligar os manos
Acionar os canos pra ver boy
Batendo palma com a
Gente se matando não quero porco de blazer
Cinza de sirene ligada gritando para, para
Sacando dando rajada já tô cheio de aceitar
Naturalmente cadáver no chão
Moleque em volta
Batendo bola, contente hoje morre um
Amanhã tem a vingança daqui dois
Dias o vingador também sangra
Na ambulância é só o bam bam bam da quebrada
Ir pra cadeia que os caras crescem o zói
E começa a guerra pela biqueira
Mano que estudou comigo
Hoje se dizendo bandido por
Cada motivo ridículo, aberto no
Meio com uma pá de tiro infelizmente
Aqui o herói tem que ter metralhadora
Tirar várias alemanhas
Ser patrão de inúmeras
Bocas é o status macabro
O pódio do inferno com duração de seis
Meses de sucesso mas eu prefiro
Ficar na paz quebrando o cú de
Gambé maldoso que vem seco pra
Me prender e não acha nada no
Meu bolso eu vou trilhar outro
Caminho mesmo sendo um sonho quase impossível
Eu vou trilhar outro caminho
Longe de policia, de sangue e de barulho
De tiros, já quis assaltar um banco
Trocar com os policias ser
O numero um, ter fuzil
Quadrada com mira acreditei que
Vendo escorrendo sangue do rico
Teria felicidade comigo, motivo
Pra um sorriso sempre rindo dos
Trutas que tava trampando
Desacreditando dos moleques estudando na
Quadra treze anos, cocaína, baseado
Hoje vivo por um milagre
A um passo do fracasso
Sem profissão sem emprego, frustrado
Entre uma ar15, e uma porra de salário
Filho da puta estuda
Escuta o professor usa teu
Ódio pra conseguir um
Diploma, morô? aquela tiazinha de variz
Cabelo branco tá sempre te olhando
Fica esperando ter sido boa mãe pro maluco
Certo que ao invés de nóia
Analfabeto, vai ser um arquiteto
Que história faz quem
Invade um DP afoga o delegado na privada
Bate no puto
Até ele morrer pra quebrada vira
Um herói levando o
Troféu pro estado vira um numero, um cadáver
Outro réu Deus do céu me livra do céu
Antes da minha hora seja meu guia senhor
Não quero flores em memória prefiro ficar
Na paz quebrando o cú
De gambé maldoso que vem seco
Pra me prender e
Não acha nada no meu bolso eu vou
Trilhar outro caminho longe de policia
De sangue e de barulho
De tiros só decepção, só rancor
Só desgraça sonhos metralhados
Ódio em cada alma sonho com a paz
Mas quero vingança indenização pelo
Corpo desfigurado na ambulância sou
Um androide de
Carne e osso programado pro revide
Pra ser protagonista de mais uma história
Triste se eu for pro arrebento
Não solto o refém arregaço o canalha
Pow! pow! e me mato também
Sem medalha pro atirador
Sem medalha pro negociador a manchete no
Jornal "a policia fracassou" me
Dão no tráfico 500
Contos por semana respeito, piranha na cama
Fama no trampo com a quinta série
De escolaridade é um salário
Sem passe e cesta básica por milagre
Na porra da TV o carro
Que eu não posso ter a comida
Que eu não vou comer
O refrigerante que eu não vou beber meu
Filho quer o brinquedo do seu herói
Preferido nunca vai entender que é
Só pro filho do porco
Rico daqui uns anos vai
Ser preso roubando uma
Vaca rica vai conhecer o taco
De basebol do boy quando a cadeia vira vou
Tentar outro caminho
Ser um bom exemplo pra lágrima
Da minha mulher não pingar
No vidro do meu caixão preto pra eu continuar
Quebrando o cú de gambé maldoso
Que vem seco pra
Me prender e não acha nada no meu bolso