Família IML - O Inverso da Realidade letra (lyrics)
[Família IML - O Inverso da Realidade letra lyrics]
Só, só, só, só! IML, 2020
Corre, corre! A morte, eu não trombei com ela
Seja forte
Não pode dar um passo maior que a perna
E se tô longe, se tô perto, pra mim tanto faz
Quem quer felicidade vai pra
Luta e corre atrás tenho fé no pai
Mas não perdoei os leva e traz
Mas isso é entre eu e Deus
Na guerra ou na paz
Ele já tá ligado do que a mente é capaz
Trupica, mas não cai, não amarela pra Satanás
Escuto o ronco, só motorzão monstro
É os nego habilidoso
Não dá pé e não dá ponto
Pros loki, pros opressor, salve pros moleque
Vida long neck, sem escassez de beck
É o vôlei de voleio no set
Se colo no bagulho, aí, pipoca, esquece!
Cobrança não combina com momento, e nem prece
E tudo que sobe, do mesmo jeito
Às vezes desce
Trago um massacre em cada sílaba
Quarenta Ali Babá
O frete veio pra fritar e o jet foi jejuar
Não aguenta com a mandinga
Não segura o patuá
Na rua tem que ter pra trocar
E zika abominado é uma uva pro Mandrake
Pirata do Caribe é o que carimba o ataque
Method Man, Chali 2na versão presídio
Quebra gereba, quebra o bonde aracnídeo
Bença, mãe! Bença
Pai! Vou sair pra trabalhar
Peço à Deus proteção pra ir, pra voltar
Porque o bagulho tá loko, ladrão e polícia
Se você tiver a cor, foda-se se tem família
Eu vejo o que eles falam sobre a gente
Não é sério
O negro no Brasil não é levado à sério
Revista ou jornal, vou além das estatísticas
O que a mídia não mostra, a TV satiriza
Só quem é de lá sabe o que acontece
Muita atenção, poucas ideia
O respeito prevalece
Não sei por quê, mas já não te amo Londrina
Nada explica tantas mulheres desaparecida
Tenho medo quando a minha mãe vai trampar
Meu primo vai estudar, não consigo respirar
A droga leva os amigos à homofobia
Já não se lembra o que fez no outro dia
Eu te odeio, mas ainda te amo Londrina
Sua polícia ainda mata meu amigo na esquina
Televisão apoiando a opressão
Alegando que existe três versão
Marcelo Belinati, é o favelado no abate!
A Gleba Palhano é o inverso da realidade
Quando seu filho come pastel
No pátio San Miguel
A facção se organiza no pátio da Pel
Ricardo Espinosa quer a cidade feliz
E o Muffato escravizando menor aprendiz
A vida não tem print
Quem que matou os vinte?
Nós já estamos preparados pro plano seguinte
A cidade tá bonita, né, Cloara Pinheiro?
Papai Noel veio montado no nosso dinheiro
Guardas municipais estão despreparados
Mataram um evangelista num simples enquadro
Esses pau no c- roubando a Zona Sul
Vai conhecer… pow pow pow pow pow pow
Renova as forças todos os dias
Viver da base é bom, salve, família!
Nas ondas, sequelas, louco, vira lata
O crescimento lidera, profissional trabalha
Cada dia estamos próximos do fim
Caras na trilha, lutando, a moto, ir e vir
Cenas fortes, todo mundo está vendo
Sem cortes, o submundo no veneno
Muita dor, pouco amor e muitas lágrimas
Em nome do Senhor, livrai essas almas
Quando não perdoou, prisioneiro é você
Fica de boa, em paz, faz por merecer
Estatística verídica de comunidade
A vítima querida da criminalidade
O passaporte de ida e volta, quem dera
Mó fita, a vida e volta, o que será?
O bolo podre e o clã uma noite gelada
Uns par de laranja estragando o resto
É o monstro na porta do bar é o bote
Os bota no zap zap
Corre, corre! A morte, eu não trombei com ela
Seja forte
Não pode dar um passo maior que a perna
E se tô longe, se tô perto, pra mim tanto faz
Quem quer felicidade vai pra
Luta e corre atrás tenho fé no pai
Mas não perdoei os leva e traz
Mas isso é entre eu e Deus
Na guerra ou na paz
Ele já tá ligado do que a mente é capaz
Trupica, mas não cai, não amarela pra Satanás
Escuto o ronco, só motorzão monstro
É os nego habilidoso
Não dá pé e não dá ponto
Pros loki, pros opressor, salve pros moleque
Vida long neck, sem escassez de beck
É o vôlei de voleio no set
Se colo no bagulho, aí, pipoca, esquece!
Cobrança não combina com momento, e nem prece
E tudo que sobe, do mesmo jeito
Às vezes desce
Trago um massacre em cada sílaba
Quarenta Ali Babá
O frete veio pra fritar e o jet foi jejuar
Não aguenta com a mandinga
Não segura o patuá
Na rua tem que ter pra trocar
E zika abominado é uma uva pro Mandrake
Pirata do Caribe é o que carimba o ataque
Method Man, Chali 2na versão presídio
Quebra gereba, quebra o bonde aracnídeo
Bença, mãe! Bença
Pai! Vou sair pra trabalhar
Peço à Deus proteção pra ir, pra voltar
Porque o bagulho tá loko, ladrão e polícia
Se você tiver a cor, foda-se se tem família
Eu vejo o que eles falam sobre a gente
Não é sério
O negro no Brasil não é levado à sério
Revista ou jornal, vou além das estatísticas
O que a mídia não mostra, a TV satiriza
Só quem é de lá sabe o que acontece
Muita atenção, poucas ideia
O respeito prevalece
Não sei por quê, mas já não te amo Londrina
Nada explica tantas mulheres desaparecida
Tenho medo quando a minha mãe vai trampar
Meu primo vai estudar, não consigo respirar
A droga leva os amigos à homofobia
Já não se lembra o que fez no outro dia
Eu te odeio, mas ainda te amo Londrina
Sua polícia ainda mata meu amigo na esquina
Televisão apoiando a opressão
Alegando que existe três versão
Marcelo Belinati, é o favelado no abate!
A Gleba Palhano é o inverso da realidade
Quando seu filho come pastel
No pátio San Miguel
A facção se organiza no pátio da Pel
Ricardo Espinosa quer a cidade feliz
E o Muffato escravizando menor aprendiz
A vida não tem print
Quem que matou os vinte?
Nós já estamos preparados pro plano seguinte
A cidade tá bonita, né, Cloara Pinheiro?
Papai Noel veio montado no nosso dinheiro
Guardas municipais estão despreparados
Mataram um evangelista num simples enquadro
Esses pau no c- roubando a Zona Sul
Vai conhecer… pow pow pow pow pow pow
Renova as forças todos os dias
Viver da base é bom, salve, família!
Nas ondas, sequelas, louco, vira lata
O crescimento lidera, profissional trabalha
Cada dia estamos próximos do fim
Caras na trilha, lutando, a moto, ir e vir
Cenas fortes, todo mundo está vendo
Sem cortes, o submundo no veneno
Muita dor, pouco amor e muitas lágrimas
Em nome do Senhor, livrai essas almas
Quando não perdoou, prisioneiro é você
Fica de boa, em paz, faz por merecer
Estatística verídica de comunidade
A vítima querida da criminalidade
O passaporte de ida e volta, quem dera
Mó fita, a vida e volta, o que será?
O bolo podre e o clã uma noite gelada
Uns par de laranja estragando o resto
É o monstro na porta do bar é o bote
Os bota no zap zap