Matéria Prima, Zudizilla - Negro letra (lyrics)
[Matéria Prima, Zudizilla - Negro letra lyrics]
Negro, negro
Era o fim de tarde só deixa o céu vermelho
(aham)
Fiz a trança depois soltei olhei no espelho
(uhum) me vi sagrado como um escaravelho
Ou um africano antes da caravela vê-lo
(vê- lo) caraio véio (véio)
Quanta vela acesa no altar
E depois quando fui
Notar é da mesma tia que veio (hun)
Por causa dos tiros que deram no Derek
Sangue bom demais pretão que nem o Péricles
Para porra peraí!
Realidade dirigida pique Spike Lee mostra
A delícia e a
Dor de ter a cor de Muhammad Ali
Grande Otelo, Nina, Fela Kuti (ahn)
Fora do estereótipo que repercute (vai)
Que o rei escute quando a rainha diz: "Lute"
Não vale a pena fazer cena de crime por boot
(não) embutido na pele o orgulho e o poder
Que a história não distorça para
Descobrir a força de ser
Negro, negro, negro, negro
Negro, negro, negro, negro
Somos mais que uma máscara na parede
Folclore fetiche do imaginário
Nosso suor não mata sua sede
Nem o seu apetite sanguinário
Somos mais que uma máscara na parede
Folclore fetiche do imaginário
Nosso suor não mata sua sede
Nem o seu apetite sanguinário
Jay, jay, jay no bus ninguém do lado para
E o lugar tá vazio
Nas calçada, atravessam rápido dá calafrio
No mercado segurança é pago pra ser meu vigia
Isso é quase todo dia quase todo santo dia
Alguém diz que eu seria facilmente jogador
Ou cantor que cabelo solto assim não é comum
Nem pra qualquer um foda-se tua estereotipia
Não busco auto estima em seus padrões
Por favor só respeita
E não toca no meu black pride black power
Pretos no poder sem pólvora pra apavorar
Eleitos pra governar o Brasil os cara pálida
O que sobra é pistola então
Escolhe um banco e roba hey
Tô longe Idris Alba ou de Lázaro Ramos
Sou só mais um anônimo zulu preto e pronto
Nunca manso nem a mando de ninguém
E se for cair, então que seja lutando
Malcom X, disse que violência é arma pra
Se proteger dos branco
Luther king pregava o amor, tomou no crânio
OJ não era preto
Nate King Cole não era preto
Thor Batista definitivamente é branco
Vários Rafaéis Bragas presos injustamente
A KKK marcha nas ruas sem nenhum incômodo
UPP é tipo grilhão sem corrente
Não serviremos de enfeite, nem às outro dono
Foda-se
Somos mais que uma máscara na parede
Folclore fetiche do imaginário
Nosso suor não mata sua sede
Nem o seu apetite sanguinário
Somos mais que uma máscara na parede
Folclore fetiche do imaginário
Nosso suor não mata sua sede
Nem o seu apetite sanguinário
E sou negro sou negro
Sou negro sou negro
Era o fim de tarde só deixa o céu vermelho
(aham)
Fiz a trança depois soltei olhei no espelho
(uhum) me vi sagrado como um escaravelho
Ou um africano antes da caravela vê-lo
(vê- lo) caraio véio (véio)
Quanta vela acesa no altar
E depois quando fui
Notar é da mesma tia que veio (hun)
Por causa dos tiros que deram no Derek
Sangue bom demais pretão que nem o Péricles
Para porra peraí!
Realidade dirigida pique Spike Lee mostra
A delícia e a
Dor de ter a cor de Muhammad Ali
Grande Otelo, Nina, Fela Kuti (ahn)
Fora do estereótipo que repercute (vai)
Que o rei escute quando a rainha diz: "Lute"
Não vale a pena fazer cena de crime por boot
(não) embutido na pele o orgulho e o poder
Que a história não distorça para
Descobrir a força de ser
Negro, negro, negro, negro
Negro, negro, negro, negro
Somos mais que uma máscara na parede
Folclore fetiche do imaginário
Nosso suor não mata sua sede
Nem o seu apetite sanguinário
Somos mais que uma máscara na parede
Folclore fetiche do imaginário
Nosso suor não mata sua sede
Nem o seu apetite sanguinário
Jay, jay, jay no bus ninguém do lado para
E o lugar tá vazio
Nas calçada, atravessam rápido dá calafrio
No mercado segurança é pago pra ser meu vigia
Isso é quase todo dia quase todo santo dia
Alguém diz que eu seria facilmente jogador
Ou cantor que cabelo solto assim não é comum
Nem pra qualquer um foda-se tua estereotipia
Não busco auto estima em seus padrões
Por favor só respeita
E não toca no meu black pride black power
Pretos no poder sem pólvora pra apavorar
Eleitos pra governar o Brasil os cara pálida
O que sobra é pistola então
Escolhe um banco e roba hey
Tô longe Idris Alba ou de Lázaro Ramos
Sou só mais um anônimo zulu preto e pronto
Nunca manso nem a mando de ninguém
E se for cair, então que seja lutando
Malcom X, disse que violência é arma pra
Se proteger dos branco
Luther king pregava o amor, tomou no crânio
OJ não era preto
Nate King Cole não era preto
Thor Batista definitivamente é branco
Vários Rafaéis Bragas presos injustamente
A KKK marcha nas ruas sem nenhum incômodo
UPP é tipo grilhão sem corrente
Não serviremos de enfeite, nem às outro dono
Foda-se
Somos mais que uma máscara na parede
Folclore fetiche do imaginário
Nosso suor não mata sua sede
Nem o seu apetite sanguinário
Somos mais que uma máscara na parede
Folclore fetiche do imaginário
Nosso suor não mata sua sede
Nem o seu apetite sanguinário
E sou negro sou negro
Sou negro sou negro