Miguel Araújo, Cláudia Pascoal - Estou por Tudo letra (lyrics)
[Miguel Araújo, Cláudia Pascoal - Estou por Tudo letra lyrics]
Tenho um periquito dentro da gaiola
Que canta sempre que lhe dou uma Coca-Cola
Assobia os êxitos da rádio
Em dias de chuva canta um fado
Leio uma revista na diagonal
E consigo ver pra lá do meu quintal
Tenho um visão grande-angular
Que abarca tudo quanto cabe no olhar
Quando eu morrer talvez me esfume
Em vapor de céu azul
Talvez me purifiquem nalgum lume
Ou numa túnica de tule
Mas por enquanto eu nem me
Tenho dado assim mal pela Europa do sul
Viva o fado, viva o fado
Viva a vizinha do lado
Viva o fandango, viva o fandango
Viva o vira, vira o frango
Viva o entrudo, viva o entrudo
O gigantone e o cabeçudo
Que еu estou por tudo eu estou por tudo
Tenho uma amiga quе se derrete
Sempre que me encontra na internet
Acho que me saiu a taluda
Às custas de um poema de Neruda
Cedo fui sugado pelo vórtex
Das normas de algum algoritmo simplex
Embati de frente na tragédia
De ser meio classe média-média
Quando eu morrer talvez me esfume
Em vapor de céu azul
Talvez me purifiquem nalgum lume
Ou numa túnica de tule
Mas por enquanto eu nem me
Tenho dado assim mal pela Europa do sul
Viva o fado, viva o fado
Viva a vizinha do lado
Viva o fandango, viva o fandango
Viva o vira, vira o frango
Viva o entrudo, viva o entrudo
O gigantone e o cabeçudo
Que eu estou por tudo eu estou por tudo
Que canta sempre que lhe dou uma Coca-Cola
Assobia os êxitos da rádio
Em dias de chuva canta um fado
Leio uma revista na diagonal
E consigo ver pra lá do meu quintal
Tenho um visão grande-angular
Que abarca tudo quanto cabe no olhar
Quando eu morrer talvez me esfume
Em vapor de céu azul
Talvez me purifiquem nalgum lume
Ou numa túnica de tule
Mas por enquanto eu nem me
Tenho dado assim mal pela Europa do sul
Viva o fado, viva o fado
Viva a vizinha do lado
Viva o fandango, viva o fandango
Viva o vira, vira o frango
Viva o entrudo, viva o entrudo
O gigantone e o cabeçudo
Que еu estou por tudo eu estou por tudo
Tenho uma amiga quе se derrete
Sempre que me encontra na internet
Acho que me saiu a taluda
Às custas de um poema de Neruda
Cedo fui sugado pelo vórtex
Das normas de algum algoritmo simplex
Embati de frente na tragédia
De ser meio classe média-média
Quando eu morrer talvez me esfume
Em vapor de céu azul
Talvez me purifiquem nalgum lume
Ou numa túnica de tule
Mas por enquanto eu nem me
Tenho dado assim mal pela Europa do sul
Viva o fado, viva o fado
Viva a vizinha do lado
Viva o fandango, viva o fandango
Viva o vira, vira o frango
Viva o entrudo, viva o entrudo
O gigantone e o cabeçudo
Que eu estou por tudo eu estou por tudo