O Teatro Mágico - Os Insetos interiores letra (lyrics)

[O Teatro Mágico - Os Insetos interiores letra lyrics]

A futilidade encarrega-se de maestra-los
São inóspitos nocivos
Poluentes
Abusam da própria miséria intelectual
Das mazelas vizinhas
Do câncer e da raiva alheia
O veneno se refugia no espelho do
Armário - lembrou um deles
O ninho deve estar infectado! – lembrou outro
Antes do sono: o beijo de boa noite
Antes da insônia: a benção
Arriscam a partilha do tecido que
Nunca se dissipa: a família são soníferos
Chagas sem curas
Não reproduzem são inférteis, infiéis
Infertebrados
Arrancam as cabeças de suas fêmeas
Cortam os troncos urinam nos rios
E na soma dos desagravos, greves e desapegos
Esquecem-se de si pontuam-se
A cria que se crie! A dona que se dane!



Os insetos interiores proliferam-se assim na
Morte e na merda

Seus sintomas?
Um calor gélido e ansiado na boca do estomago
A sensação de? O que é mesmo que se passa?
Um certo estado de humilhação conformado
Parece bem vindo e quisto
É mais fácil aturar a
Tristeza generalizada que romper
Com as correntes de preguiça e mal dizer
Silenciam-se no holocausto da subserviência
O organismo não se anima mais
E assim, animais ou menos assim
Descompromissados com o próprio rumo
Desprovidos de caráter e coragem
Desatentos ao próprio tesouro caem

Desacordam todos os dias
Não mensuram suas perdas e imposturas!
Não almejam não alma

Já não mais amor

Assim são: Os insetos interiores

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