Rincon Sapiência - Ostentação à Pobreza letra (lyrics)

[Rincon Sapiência - Ostentação à Pobreza letra lyrics]

Pobreza, pobreza, pobreza

Sem endereço, quintal de lama
Os inimigo tão de campana
As visitas são ratazanas
Os remédios feitos de cana
Sem Lacoste, Sem Le Coq, sem Nike Shock
Sem Reebok barracão, tijolo vermelho
As parede não tem reboque
Vítimas de uma exclusão
Desde cedo o drama começa
Nunca pegou um livro na mão
Mas desde cedo segurou as peça
De olho na boutique dela
Não é Genival Lacerda
Tá nascendo a nova classe média
Muitos tão na velha classe merda
Correria, correria, renda 3 reais o dia
Ilusão querer ser doutor
Esperança de ser Abadia
Com novas perspectivas, grana por aqui é diva
Mas não ta tudo firmeza
Porque a pobreza continua viva

Já ouviu falar em pobreza?
Pobreza, ela não morreu
Pode pá, po-po-pode pá ela não morreu
Já ouviu falar em pobreza?
Pobreza, ela não morreu
Pode pá, po-po-pode pá ela não morreu

Pobreza, pobreza, pobreza

Pobreza, pobreza, um certo dia vi ela
Quando passei na viela, cruzando pela favela
Pobreza, pobreza, é conviver com a nojeira
Morar em área de risco e
Dormir ao som da goteira
Um carro loco é um abalo
Um som batendo no talo
Lugares que tem miséria luxo
É andar de cavalo onde o dinheiro não rola
Chinelo gastando sola
Levando quase uma hora até chegar na escola
Trampando desde criança e sonhando
Em ter uma TV um sonho realizado
Mas morreu sem aprender ler
Criança não "trabaia", criança dá "trabaio"
Maioridade penal eles querem a redução
Caraio

Já ouviu falar em pobreza?
Pobreza, ela não morreu
Pode pá, po-po-pode pá ela não morreu
Já ouviu falar em pobreza?
Pobreza, ela não morreu
Pode pá, po-po-pode pá ela não morreu

Pobreza, pobreza, pobreza

Educação é negada, jogaram as sementes
A terra foi regada, brotaram os indigentes
Pra resolver geladeira vazia tão
Enchendo o pente a fome consome
Um prato com rango bem no ninho de serpente
Pegando água do poço, andando a pé
Porque não tem carro
Sem energia, casa de taipa
Melhor estilo João de Barro
Oito da noite já ta o breu
O candeeiro já acendeu
O quilombo ainda existe
Saiba que ele não morreu
Falta água porque não choveu
Pedindo pra Deus, fazendo louvor
Quem vive na extrema pobreza tem
Em comum escuro na cor vivendo de favor
Na terra que é seca não tem flor
Na zona do sofredor
Pobreza desfila sem pudor vivona

(Quando você fala de terra
Você fala de riqueza e esta
Riqueza é disputada disputada pelos grandes
Latifúndios, disputada pelos fazendeiros
Disputada por muitos)

Já ouviu falar em pobreza?
Pobreza, ela não morreu
Pode pá, po-po-pode pá ela não morreu
Já ouviu falar em pobreza?
Pobreza, ela não morreu
Pode pá, po-po-pode pá ela não morreu

Pobreza pobreza
Pobreza

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