Romulo Fróes - Ó letra (lyrics)
[Romulo Fróes - Ó letra lyrics]
Nunca sei o que é que há
Quem é meu, onde é que eu tô
Fui parar num bairro líquido
Onde a chuva sem ser sonho
Foi subindo até o pescoço
E afogou cada pedaço
Ó para mim é dia claro
E eu tirava fora um olho
Sem trair minha visão encontrava meu irmão
Nas entranhas do meu cão
Sem sonhar o sonho rosa dos otários do tesão
Fala um ódio novo
Olha um ódio novo ouve um ódio novo
Óóóóóó ai!
Entre os caras que cochicham
Esses caras que cochicham
Esses caras que recitam
Esses corvos que copulam
Esse chatos que copiam
Entre os mortos que sussurram
A canção do amor demais são
Mas não são o meu poema
Condenei meu semelhante
Com o peso de uma pena
Tô pedindo a ele cante
Para que eu perdoe o imenso
Sacrifício de talento
Tô pedindo que ele cante
Cara um ódio novo peito um ódio novo
Nuca um ódio novo óóóóóóóó