SEMDÓ, DSM13 - Misantropia Sociopata letra (lyrics)

[SEMDÓ, DSM13 - Misantropia Sociopata letra lyrics]

Na neurose, surto psicótico
Algo me afeta, não sei o que é
Lembro de gentes me propondo ajuda
Matei todos eles, pois não tenho fé
Diziam ser breve, mas Deus tá de greve
(Tem algo tomando conta do seu corpo)
Meu ódio tomou conta da minha mente
Não vi mais nada e só restou mortos
Ninguém nunca ia entender e nem vai adiantar
Sangue na garganta começa a espirrar
Faca no maxilar, vítima sem reação
Um doente incontrolável foge em
Meio a multidão
Desesperador, lágrimas caindo
Flagelo, trauma, dor
Em busca de sentido
Niilismo aprofundado, motivacional à quem?
Rasga à noite
O grito de socorro vindo do trilho do trem
Não gostar de ninguém é como uma
Faca por anos cravada no rosto
Deixando sequelas, desprezo, repulsa
Cauterizando o sentimento
Te transformando um monstro
Sem um pingo de remorso
Passo a faca no pescoço
Rancor é o que me inspira e
Raiva é o que eu demonstro
Desafinidade, a raça humana é só desgosto

Pensamento alterado, virado à quatro noites
Veio sangue pelo quarto e
Eu não tenho explicação
Ódio sempre é crescente, assassino assumido
Morte serve de remédio pra cura da depressão
Não busco a melhora, mas a vontade de corpos
Vai crescendo ainda mais foda-se sua glória
Eu odeio tudo em volta e isso me satisfaz
Um cataclismo de revolta
Misturado com desprezo
Não quero a sua ajuda, pois não acredito nela
Um ataque de loucura fazendo a ruptura
Meio segundo que passa e eu furo sua traqueia
Foda-se a vida, se ela tivesse sentido não
Teria prazo pra acabar não existe saída
Eu enterro o amor e só tenho tempo pra odiar
Agonia rotineira não há cura, não iluda
Sua bíblia nada salva, sua cruz é uma piada
Minha fé é no martelo com a ponta enferrujada
Que quebra sua cabeça e amassa sua cara
A raça humana é um erro, não existe salvação
Se o otimismo é a chave
Minha porta tá trancada
Minha mente não processa
Não exista compaixão
Acabei com solução e aqui não sobrou nada
Nunca mais houve paz nesse mundo
E a culpa é nossa
Aqui jaz, o mundo não tem problema
A raça que é uma bosta humanos são podres
Não há mais o que dizer se a verdade é essa
Que se foda! Sou mais um demônio
Aqui e nessa porra nada presta

Terror instaurado, dedo arrancado
Rosto mutilado apodrece na mata fechada
Membros separados
Ser humano decadente agoniza numa estaca
Todo dia aumenta a conta de corpos
Exala o ódio e espalha o sangue na parede
Doentes de preto armado com
Um martelo e marreta estourando sua cabeça
Na podridão em que vivemos
Não exista a esperança
A fé é cega e transparente
O ódio presente na raça humana
Preceitos morais destruídos
Exala o nojo de ficar vivo
Extinção completa, esse é o objetivo!

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