Síntese, Distúrbio Verbal - Onde a Terra Sangra letra (lyrics)
[Síntese, Distúrbio Verbal - Onde a Terra Sangra letra lyrics]
Imposta dropa o sangue
Tão sério e sagrado esse
Cálice que transborda almas
Jazigo lamenta a falta de
Ética dos semelhantes
Séculos de tristeza, aqui, define as palmas
Quem sai da sauna pronto
Para o embate, debate, e não arreda o pé?
Sem Deus todos são 'Zé', humanidade marcha ré
O ponto de partida pro abismo
Abismados declamam sem razão
Irmão seu sopro - um tufão
Sangram alienação, mais batido que o carnaval
Lamaçal, ponto final brasil - Projeto sal
Besteira é não tentar entender além do atalho
Retalho idéia camufla o destino falho
Carta fora do baralho se
O trabalho não render
É hábito se render àquilo
Que prende o oponente
Não quero ver como guerra
Mas até quando o grito de paz tem
Que vim junto ao sangue na Terra?
É só um toque realidade é a quebrada
E o livro sagrado, nada mais nítido
Vivo em solo inóspito
Décadas socando a ponta de faca e a dor emana
Não sei você, mas vivemos onde a Terra sangra
Se não mata, ofende, aqui
Se interna o pranto, a guerra e o santo
Pureza é banquete há eras
As mazelas sangram o canto
Solo abortado, pós corrompimento
Almas de cimento
Momento de advento, não pros desaventos
Desilusão, nova época, vida mesma
A esmo caçando carnaval em meio a quaresma
Quem chuta a pedra sente a dor
Mano luz não é amor
Não fazes jus no se esforçar
Por tentar afogar o rancor
Sei quase vão esforço que não me arrebata
Quem destrata já se perdeu
A maldade não é nata
Mas parece que não, banco de praça é alcorão
Desumanizar:
"Portão pra fora ninguém tem obrigação"
Civilizar como preferem, na escola da maldade
Regra zero, considere a pior atrocidade
Entre uma manobra e outra e
Na ausência de uma causa é testa com testa
Disputa e alfinete a quem contesta
Juiz famoso é fábula honra é
Morrer com a flâmula
Não consta na súmula quem tem a lida trêmula
Apostasia, imposta asia ave Maria
Rogai à cria nos durantes
Do estanque da hemorragia
Amem