Síntese - Buracos ao Chão letra (lyrics)
[Síntese - Buracos ao Chão letra lyrics]
O elo perdido foi encontrado no coração puro
Brigo no escuro, os socos me acertam
Me esquivo
E ainda erro e me deparo nocauteado
Saí pra ver e vi, o que muitos não vêem
Só quem abre a mão daqui vê o que é bom
Estar além de ver - sentir
Então a luz me encontra
Flutuo e ouço aqui que
Preciso ouvir pra seguir
Mundo cão, eu louco de são
Me vejo no vão da paz
Loucura, e agora solidão
Ouço tom da voz e manobro os ecos
Inspira a vida, sinto as vozes e dialetos
Decretos dos anjos e demônios no ouvido
Não ouviu? Merda, acabaram de bater o martelo
Como um truco, o blefe é soprado
Os sinais trocados e eu, ingênuo
Perco o jogo de novo
Mas sincero "Deuses" me aniquilam em vida
Humanóides aliciam, malícia me visita
O caderno exita, exito de sentir ódio
A mentira ao pódio faz a ação ser simbólica
Apocalíptica na mente cética
Fabricam o fim da véspera pro fim das épocas
Vulgos vigaristas me aprisionam
Não me deixam entender porque me
Rondam ou me sondam
Agora olho o quadro insano, perturbado
Encaminhado a viver com o dedo flexionado
Tudo mais claro nesse baralho marcado
Nessa comunga estou só
Com o meu senso tragado
O que devo saber pra poder viver?
Se Deus que me toca, e mais ninguém
Sinto a pureza envolvendo a minha alma
Mas a Terra me arremessa e
Faz disso tudo uma queda
Eu só tenho a minha fé pra sentir
Porque se dependesse daqui nunca iria sorrir
Se sou ingrato, dou a minha face e coração
Pra quem viveu vinte outonos
No clarão da ilusão
Sem mal dizer se derem amor
E paz nessa aurora
Perfeição, não basta lhes deformam
E jogam fora irreversível essa noite teatral
Onde atores degradam as flores
Em prol do final
Não consigo ser nada, mano, só eu
Forte, paciente, temente à Deus, mas no breu
Ser filho seu
(Pai) já vale o prêmio da guerra
Nessa briga externa que se
Interna a cada segundo
Me vejo como um homem da caverna
Sobrevivendo sem saber
Enquanto dinossauros domam a Terra
Então me desdobro na faísca que vivo
Serei meu espírito antes que eu exploda
Terreno hostil, aqui, não ignoro o
Frio remo e pavil, tio
Os neurônios de acender explodiu
Deu pra ligar? Veneno e cio, nação viril, Jão
Foto de mil grau, tô fraw brasil nunca me viu
Inconveniente, me evite
Amargando outro desquite
Ecossistema sangra, e tudo que fala mente
Memo
O mal que se omite, aleja ou mata no anzol
Debato sem me abater, rastejando até o sol
Crosta terrena evidencia o senso universal
Pretensão enrijece a matrix espiritual
Densifica, a consciência o classifica
Eu e eu contra mim memo, frente os cara
Sempre foi o que vislumbro de melhor
Hoje repousa no depois
Tentar ficar de pé, mais alcolismo e demência
Sufoca a fé
O corpo pesar mais que a consciência
No fundo me importo em
Expor minha glória vergonhosa
Laje laica comum ostententa
Conduta pecaminosa
E finda a prosa, universo um terço verso
Mano
Eternidade corrompida alimenta draconiano
Suprimir pra internar e limitar a interação
Acoar, pra dementar na super associação
Vasto orgulhoso mal quando pesa o fardo
Órfão quer ser adotado shiu firmão, to errado
Nesse chão aflora zológico dos bicho-homem
Nesse rio de pedra entre amor
E ódio eu sinto fome
"Destrata que é a cota", "se mata com a muca"
Sem sentir o hálito do demônio
Roçando quente na nuca
Mental, real, berro, enquanto bendizem o mal
Só eu me vejo sentenciado
Enquanto degusto o punhal
Lembro do único caminho pra justificação
Me esquivo, quando os meus álibis viram
Os motivos das fugas