O Partido - Mantras letra (lyrics)

[O Partido - Mantras letra lyrics]

E hoje para me levantar da cama
Repeti um mantra genérico
Ainda tou a decidir se me
Parece inspirador ou pindérico sei que são
Certas palavras que repetidas me
Dão o motivar sintético
Necessário para enfrentar um mundo
Porco sem anticéptico
São vocábulos, rábulas usadas
São as onomatopeias vocalizadas
De forma sincronizada
Para te levar a zona de motivação desejada
Onde não és afectado por nada
Onde a insegurança é macabra cabra maltratada
Mas na lixeira virtual hoje a sujice é tanta
Tive de lavar a cidade com gás
E fogo para filtrar um mantra
Mas mesmo assim еsta voz
Meus males não espanta
Dеmasiada alterada na melodia
Para agradar a minha cabeça tonta
Vai conta o que te motiva
A dizer o que te mantém vida
A fase ou frase alternativa
O clinch dum cliché que te persiga
E a tanto te obriga
O teu mantra ecoa na tua barriga
Faz rever no teu umbigo mas nunca
O perdeste de vista amiga história repetida
Cada um repete a frase que lhe soa
Bem misturada com o que lhe soa bem
Não e por mal nem bem
Mas sempre papaste e siga
Então no silencio ouve-se uma frase batida
Cada mantra é uma chance de recomeçar a vida
Merda, recomeço atroz
A repetir slogans industriais fiquei sem voz
Arrastei-a por demasiadas vielas sem dó
Antes de a perder senti o nó
Agora repito mantras
Sem sentido sentado numa sala só
Sem significado no pó, meu piano só toca dó
A restante sinfonia silenciou
Por todos os mantras que tocou
E por conspurcar a sinfonia da vida com lemas
Que tornam tudo relativo
Fui condenado a uma vida
De mantras sem sentido

Durmo sozinho sem amigos imaginários
Porque sempre tive um espião
Passa-me o best off do Jim
Ou compreende os meus ataques
Para eu não acabar ali a ler a revista visão
Sem vista para aquele parque
O prisma não me agrada
A delirar ou a fazer som
Posso gritar à vontade
E podes ver que já fui calmo
Quando tinha calma era doido às escondidas
Até decidir dar a cara
Aproxima-te à vontade
Os dentes nunca foram facas
Se foram foram falsas para assustar a malta
Era tão fácil
Sou a expressão da veia saliente na testa
Que dá conversa mas não cabe lá nem um dedo
Insere-o no teu buraco
E se doer ou perguntarem porque gritas
São terapias do oriente
Já me perdi no meio do
Progresso que até simula atraso
Mas misturo bateria e baixo
Com palavras sem nexo
Para um gajo pouco cultivado
Louco, nunca internado
Habituado a dizer "éhh lá" e a
Ser o elo mais fraco
Depois ir para casa para treinar mais
E ver que a vida é Karaté mano
Solta o teu Ki-ai

São mantras sem sentido
Conversas que tenho tido
Conceitos que tenho debatido
Mas bato sempre na rocha
Depois de ouvir o que digo

São mantras sem sentido
Conversas que tenho tido
Conceitos que tenho debatido
Mas bato sempre na rocha
Depois de ouvir o que digo

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