Pro’Seeds - Jardim no Inferno letra (lyrics)

[Pro’Seeds - Jardim no Inferno letra lyrics]

A cidade está a dormir lá fora a
Chuva cai mais um rima sai
Em busca da paz de espírito
Batalha por entre o smog
Do sono colectivo tiro-te só espero
Que ela me acorde pela brisa da janela sinto
Um sussurro no ouvido
Que me obriga a escrever tudo
O que nunca foi lido
Transmito-o sem complicar facilito
A interpretação
Minimizo a poesia sem cair em repetição
Cada encontro é um som cada dia uma pauta
Hipnotizante como o sopro duma flauta
Acordo sobresaltado pelo teu chamamento
Chocas-me belisco o braço tem
Calma ainda estou sonolento
Será real a legendagem da
Imagem que projectas
Provocas a dilatação das pálpebras
Leva-me a ver o teu jardim no Inferno
Pinto vocábulos em montanhas nas
Folhas do meu caderno

Passo dias agarrado ao meu caderno
Paro o tempo e adormeço num momento eterno
Largo o caos e os dias
Maus não são complicados
Ao criar vejo que a vida faz-se aos bocados

Espelho meu espelho meu
Acompanhaste-me nas trevas na procura
Do meu eu nunca deixei-te no pânico
Tentação e fuga foi um duelo titânico
Saltámos barreiras quebrámos fronteiras
Iluminámos plateias em noites de lua cheia
Voltei á essência do teu efeito
Acordar amnésico sem noção
De qualquer conceito
Quando me deito nesse leito afogo os hábitos
Por isso não foste bem
Aceite por tantos sádicos
Elevei o teu respeito mostrei-te a sábios
Não reconhecendo a tua face
Leram-me os lábios
Tocaste bairros e ilhas mudaste
Filhos e filhas
Desenhaste o brasão duma nova tribo
Quando ensinaste partilhas o teu
Contraste nas rimas
É a explicação da forma humilde como vivo

Passo dias agarrado ao meu caderno
Paro o tempo e adormeço num momento eterno
Largo o caos e os dias
Maus não são complicados
Ao criar vejo que a vida faz-se aos bocados

Os meus palácios são muito mais bonitos
E ninguém sabe ao certos os
Seus caminhos ou sítios
São sempre para lá do
Olimpo em terras descamadas
E todos em cristal d'ouro e alabastro roxo
Têm grandes jardins suspensos e sem terra
Com flores estanques e nunca parecidas
As janelas são fugidias e totais
Mas vejo de lá édens desconhecidos
E ao fim do dia há pôr
Do-sóis enlouquecidos que só eu contemplo
Que soltam luzes cruzados cânticos
E perfumes deslembrados

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