Une.Versos, Ellen Andrade - Muito Prazer letra (lyrics)

[Une.Versos, Ellen Andrade - Muito Prazer letra lyrics]

Eles tentaram me calar, mas agora é minha vez
Eles tentaram me calar, mas agora é minha vez
Eles tentaram me calar, mas agora é minha vez
Eles tentaram me calar, mas agora é minha vez

Tentaram me calar, noite e dia, dia e noite
Mas afrodescendente não apanha mais de açoite

Capitão do mato moderno, servido no prato
Essa é a reviravolta do ex lado mais fraco
Poder? Dinheiro? Não rico em cultura
Com o que aprendi na rua
Lágrimas viram literatura

Podem me balear e me jogar na vala
Mas meus ideais são à prova de bala
Não sabem de onde venho
Critica meu desempenho
Governo agora é escravo e eu
Sou senhor de engenho

Toma chicotada de rima, e vê se é divertido
Não é tão engraçado quando
O papel é invertido
Atiro no escuro e miro no correto

O verdadeiro escravo é o falso liberto
Tentaram me calar enquanto açoitado
Só que não abaixei cabeça pra
Me fazer de coitado

Se 'cê acha que pode tirar minha lucidez
Já fui desacorrentado, o meu recado pra vocês
Pra quem ainda não conhece, prazer, 163
Censurados, mas agora é nossa vez

Eles tentaram me calar, mas agora é minha vez
Eles tentaram me calar, mas agora é minha vez
Eles tentaram me calar, mas agora é minha vez
Eles tentaram me calar, mas agora é minha vez

Se reconhece um leão pelas presas
Vê aí as minhas 'Cês vão nos reconhecer pelo
Que lançamo' nas linhas
Irmandade 163 pela eternidade
Nosso som se propaga
Na mesma frequência que cresce
A miséria nessa cidade

Tô pela paz, como um bon vivant faz
Sem tirar o de ninguém, porém perspicaz
Destinguindo originais, julgam menos
Sabem mais
É lei, o que sei tirei do que vivenciei, mas
Deixei o falador pra trás
Conspira, respira e transpira mentira
Traíra se satisfaz

Além do mais, quer mais te ver fudido na lama
A luta pela sobrevivência é chei' de trama
Sente o drama quando a responsa te chama
Detém a palavra, a mente destrava
Se pá de quebrada se alguém te difama

Cabeça erguida e jamais submisso
Fazendo do certo pelo certo um ofício, mano
Mais um poeta com metas incertas
Mais uma mente inquieta
Frente a barreiras concretas

Daquelas que retira inspiração do sofrimento
Vejo mordaças sendo impostas e
Postas a todo momento

Mestiço no país da impunidade
Onde impera o preconceito e
Manipulam a realidade
Batalhando por direitos iguais
Oprimido, reprimido e condenado
Por seus ideais

Eles tentaram me calar, mas agora é minha vez
Eles tentaram me calar, mas agora é minha vez

Fruto de revolta, visto como vagabundo
Se quer a minha essência
Te apresento: é o mundo
Poeta da nova era, te mostrando quem eu sou

Depois de ficar calado, o silêncio acabou
Quando eu olho no espelho
Vejo um povo desnutrido
Educação controlada para não correr perigo
Quando vou no restaurante
Não pode entrar mendigo

Mas bandido no senado é
Que devia ser proibido
Divulgando e propagando um desejo de mudança
Te apresento 163, povo com sede de mudança
Mitologia do asfalto, os fatos não vão negar

Que uma vez só calado, calado não vou ficar
Revolução escrita, como poesia maldita
Matador de sultão direto da Arábia Saudita
Tentaram me calar mas precisam de reforços
Fica de boa, amigo, que o prazer é todo nosso

Eles tentaram me calar, mas agora é minha vez
Eles tentaram me calar, mas agora é minha vez

Escrevendo em papéis, pronto pra revolução
A la tatin, hash de dez, afro wiz khalifação
Crente, demente, decente, ciente do objetivo
Pra cura eminente, ente, sente é cansativo
Mas é isso, se foi designado o compromisso
Em sua meta, jamais abalado, submisso
O feitiço, tipo uma marionete acorrentada
Se mantém manipulado, com a boca fechada
Porra! Chega de omissão

Chega de burlar a liberdade de expressão
Cão, nunca fui pra me botarem coleira
Também não sou ladrão pra
Cê esconder sua carteira
Vanguarda sem arma se impõe a ser patriota

Na terra que voa canarinho
O bem vestido é agiota
Rabiscando profecias, contradizendo a lei
O bom discípulo sempre irá
Superar o seu sensei
Sempre na atividade, pela fertilidade
Da arte, que hoje quase não brota
Na mente da sociedade

Periculosidade de um poeta de rua, mão
Com a finalidade da prosperidade
Engajada na verdade, e como diz o ditado:
Eles tentaram me calar
E agora vão ficar calados

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