Alcool Club, SUBTIL - Telhados de Vidro letra (lyrics)

[Alcool Club, SUBTIL - Telhados de Vidro letra lyrics]

Mesmo por baixo, nunca durmas meu irmão
Caça vira caçador, empregado vira patrão
Foi na prisão
Que se orientou e arranjou mulher bonita
Acredita, foi amor à primeira visita
Boa na cana, querida melhor na cozinha
No mesmo tacho coze o peixe nigga, coze brita
Ele vende, ele não presta, ele vende
Ele é bandido mas o seu dinheiro sujo vem
Das mãos do teu filho
Agora que fazes parte do crime
Espero que tenhas percebido
Não mandes as pedras como fumo para o ar
Se tens telhados de vidro
Eu sei que na terra, não há paz sem guerra
Não há bonita que não fique feia e velha
Não há cabeça que não mude de ideias
Mas lealdade não tem idade, não tem preço
Fica do meu lado
E eu prometo que não me esqueço
Rap é imortalidade, agora sei
Nunca morrerei, basta carregar no "play"

Meu apelido vem da rua
Batizado numa esquina qualquer
Perante o olhar retrógada de
Uma velha qualquer
Eu vi que nada vem, só porque sim
Só porque quer e no que depender de mim
Nunca mais começo do 0
Eu vi insegurança em ti
Tanta coisa que não queria
Aprimorei, voltei à carga
Por caminhos que não conhecia
Vi vingança, desconfiança
Uma mudança repentina
A vizinhança de olho a ver
Quem traz para baixo, quem leva para cima
Ouvi a conversa do fiel, cascavel da vida
Eu só confio nos meus reflexos, nigga
Eu vou manter o caminho
Subir o Pico em Monchique
Fazer um corridinho no compasso deste beat
Eu não me dou com quem não me identifico
Eu não me vou vender se não ficar rico
Não fico não abdico do que acredito
Nem que fuja à regra
Normalmente telhados de vidro
Dão sempre merda

É melhor dormires ao relento
Para não acordares com estilhaços de vidro
Já vi o que vem a seguir
Não preciso de um Júlio Isidro
Que me apresente em vídeo, mentiras e ficção
Não sou híbrido ao lado de muitos
Que não sabem que o são
Há muitos ocupas no edifício
Enquanto ocupas com vícios
Eu vou espantar as serpentes do meu jardim
Como fez S patrício
Já chega de caminhar sem pensar
Voltamos sempre ao início
Os loucos andam na rua
E os visionários no hospício
Sobrevives ao encanto da fé
Como se a religião fosse medicina
És enganado por acreditares em quem te domina
Tens pedras no bolso, não atires à vizinha
Se não chove-te o dobro em cima
Não te apercebes da mudança do clima
Consciência é solteira
E cada vez mais se isola
Nem todos perdem por investires numa pistola
Há quem não olhe a meios
Cada bala é um dólar
Há meio mundo que se esfola pelo
Que o outro deita fora

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