Baco Exu do Blues - Do rap a poesia letra (lyrics)
[Baco Exu do Blues - Do rap a poesia letra lyrics]
Agora eu to mudado palavras viram letras
E eu um ser transformado
Formado em expulsar a mais pura agonia
Transformando em textos a minha esquizofrenia
Mania de usar o lápis
Pra expor minhas verdades
Só tinta e papel, sem idade ou identidades
Intimidades, expostas e impostas sem apostas
Trabalho duro para adquirir minhas respostas
Dexei de ser amordaçado e ganhei um legado
Que transformou meus pensamento
Em pensamento alado
Errado? Não, ele tem que voar livremente
Carregando a esperança de mudar minha gente
Encoerente,?só entende quem quer ou quem tenta
A verdade que guardo neles
É um tanto intensa
Cada rima é como um grito ou uma exclamação
Transparecendo e entregando uma emoção
Aflição, Pois pra minha escrita
O tempo é relativo
Contaminando a todos como algo radioativo
Ativo, ao meu eu
Que transcende os meus limites pessoais
Para alguns uma bela arte
Pra outros textos banais irreais ou reais
Reflexo dos ideais passados pelos meus pais
Carregando o único medo de
Ser igual aos iguais
Me transformo em dono do
Meu próprio tempo como
Cronos pois na junção de cada momento
Descobrimos quem somos
Uma coisa tão minha que eu
Afirmo que aquele que leu
Sabe exatamente como sou eu
Sou filho do errado que leva ao certo
Amigo do longe que se encontra tão perto
Amante do brilho claro do escuro
Andarilho do passado e conhecedor do futuro
A medida certa do exagerado
A calma presente no desesperado
Cria dos cabarés e vadios poetas
Aprendiz de meretrizes e de grande profetas
Violentamente pacifico, pacifista violento
Preso em eternos breves momentos
Menino homem, projeto de malandro crescido
Passageiro e inesquecível
Como um sonho perdido
Vazio de tudo e cheio do nada
Um Pelegrino espiritual procurando
A avuvorada
A cada Sorriso, uma pequena mudança
Cada rima feita uma pontinha de esperança
Cada minuto de silencio mil palavra pra falar
Cada segundo perdido, uma força pra me achar
Aprendi que cada vida tem a sua importância
Precisar é artificial pura obra da ganância
Aprendi que confiança é pra muito poucos
E que se fodam os cultos pois
Aprendo mais com os loucos
Aprendi que mesmo velho serei
Um eterno menino e que sorte pouco importa
Eu que faço o meu destino
A cada dia vazio me completo com a razão
Aprendi que cada verso feito
Muda uma multidão
Nunca fui bom exemplo mais aprendi a aprender
Precisei passar um tempo cego
Para coseguir ver sou o conflito eterno que
Vai se tornando maior
A mistura de mil pessoas, pressas em uma só
Um cardume de vidas passadas, que ainda vive
Um poeta
Um marginal e um revolucionário em crise
Sou uma dose de erva, whisky e de tabaco
Malandro preso na maldita crônica de Baco