Barrako 27 - Cypher Nortada Lirical letra (lyrics)

[Barrako 27 - Cypher Nortada Lirical letra lyrics]

Como é que é? Isto é
Barrako27 barraktividade Hip-Hop
Nortada Lirical no Cypher para quem acha que
O Hip-Hop está morto
Consegui juntar a minha família barraktivista
Toda para provar o contrário
Não sei se estão preparados p'ra
Isto, mas ponham os cintos, a
Bola vermelha no canto do ecrã
Isto vai dar que falar, haha
Vai

Abro as hostilidades, entro como um gentleman
Rimas juntas num cartucho
Microfone é shotgun se o Hip-Hop é crime
Eu sou um criminoso nato
No meio de um panorama
Desmarcado como um rato
Já nem sei quem é quem
Só sei o que facilmente vem
Facilmente vai, sem suor, o império cai
Respiro a arte com orgulho
A válvula de escape
Um sentimento genuíno como ao
Porto e seu sotaque é quando a noite cai
Vive-se ao ritmo da cidade
Por vezes tão acelerado ao
Ponto de insanidade
Exilado no meu canto, não encanto a indústria
Sabem que é espiritual, não uma casa de tia
Nunca fazem menção, não têm noção, e daí?
Eu caguei p'a cena
Falsos talentos que andam por aí
Isto é Barrako, no mínimo, damos o máximo
Tipo estafeta, passa o microfone ao próximo

Yeah, M'Cirilo diretamente do Barrako
Desde os 15 a comer rap
E tenho tido bom proveito
Grandes cospem desde os 15 e
Mesmo assim não têm respeito
B27 nisto até bater a bota
Devia ser motivação e não motivo de chacota
Vivem todos na ilusão
Trazem dicas para o sócio
E esquecem que a desilusão
Sai desse fabrico próprio
E essa falsidade também tem prazo de validade
E essa pureza polui com o
Passar da vossa idade
Esqueçam lá os beats, os feats
As trips e artrites
Porque eu sairia real em guito
Pisos ou piços
Sonolentos perante o ruído em volta
Um conselho aos pais do rap:
Não deixem filhos à solta
Porque em época de baixo
Filhos enterram pais
E a sociedade rejeita-os porque
Eles se inteiram mais
Não sou rapper de dar socos
Isso eu deixo p'ro Rampage
Sou mais MC de te matar
No teu próprio backstage

13 velas só pa' cinco, um 14 é só p'ra mim
Nah, sou 27 no esquadrão e o Né comanda aqui
Guerrilha livre oposição à indústria capital
Até vocês sabem quem são
Só que alguns ouvem mal
Formados mal informados, não pode ser
Minados, campos quadrados, vocês vão ver
A sociedade é mente capta
Mas aqui a mente, capta
A poesia é a prata da casa
Que nos move a todos
Não somos seita organizada
Somos homens de palavra
Um movimento que não para
A cultura é do povo sem capachos ou capuchos
Sempre audazes ou malucos
Sem balançar nessa valsa desses
Falsos e burros
A nossa dança é confiança, é Tango Luso
A vossa tanga é sem fiança, é parafuso
Nós sem finança damos tanto, é folclore
Profundo a vossa treta
São mas não é no nosso mundo

Palhetas no Barrako 27
Meu rap sai do estúdio, real e sem tretas
Vosso rap não sai do estúdio
Sem triagem nas urgências
Corta, cose, mete autotune
Mais um rapper de muletas
Com falta de ar no flow e sem tinta na caneta
Falam muito de paca e eu só vejo trapos
Falam de quem os contrata e
Eu só vejo escravos
Nunca foram nada antes de gravar
E eu já era cultura mesmo antes de rimar
Não nasci artista
Isso no meu tempo não era moda
Meu rap é pornográfico, põe-te de quatro
Dá-te foda sou rap antes de internet
Sou rap de maquete na cassete
Sou rap de cap fat
Vosso rap no prato é filete
Daquele de baixa gama com muita espinha
Meu rap é bom bife, não é picanha, é maminha
Aqui não metes faca, és só saco de boxe
Palhetas ACK, mais um headshot

Cop Killer
Pibxis à "Cop Killer", sou mais dos marados
Queres rimar põe-te na fila
Isto é família do Barrako
Dá corda às sapatilhas
Sou gorila a marcar passos
Isto é mistura de Covid
Com Varíola dos macacos
Cara podre e 'tou com os dentes à mostra
Não és assim tão fixe
Porque é que mentes à sócia?
'Tou-me a cagar a quanto vendes a coca
Já te ouvi a rimar
Tu és daqueles que até vendes a cota
Isto é papo reto, retal
Sente este verso na próstata
'Tás armado em maioral
Só te vejo duendes à volta
A cagar de alto neste beat, sou gaivota
Tu não vales um boomerang tipo daqueles
Que vai e não volta
PibXis, wannabes querem vir ao biz
Mas aqui só são precisos pa'
Me vir tirar o lixo
'Tou aqui para acabar com a parolice
Com carolice
Parvoíces como aquilo que o outro disse
Peace!

Ayy, KOG aqui no Barrako, vai
Dedicado à cultura desde o tempo da escola
Enquanto eu escrevia rimas
Tu jogavas consola eu era um puto atrofiado
Mas puxei da cartola
Más influências na minha vida
Mas ninguém me controla
Atitude sempre pura na rua
Manos falam nas costas porque não
Têm os kids na altura
Nunca lamento se tu caíres na amargura
Fodido ficava eu sem defesas
Nesta minha armadura
Educado pelos cotas, ensinado pelas ruas
Produtivo com as notas
Construtor de rimas cruas
Até te afundas como barcos no oceano
Andas perdido a boiar sem um plano
Sou um monstro quando pego no mic
E pego logo fogo à casa
Porque eu trago verylight
Chama acesa porque a essência nunca morre
Fumo do Bob e dropo mais um flow à KOG

Olha quem voltou, Barraktivistas
O sangue pulsa
Usa e abusa com puro rap na tua fuça
Sente a carga
A força que a minha rima impulsa
É tanto peso que até a tua mente convulsa
Real diretoria, palavras, especiarias
Música sai temperada, aproveite nossa iguaria
Sem espaço pra falsidade
Ou qualquer patifaria calafrios na espinha
Isso é Barrako e companhia
Quem vive conserva, eu vivo sem regras
Sempre na medida, mano, passa a régua
'Tás nos quilômetros, eu sigo a léguas
E pra muito Coiote eu sou Papa-Léguas
BR sim, vim da terra tupi-guarani
Recifense tripeiro transparece a raça
Que me define longe do falatório e do mimimi
E nas rimas extravasam todo o meu frenesi

S T-R Fam barraktivistas, mano
Da vida gangstas e pacifistas
Depende do teu ponto de vista
Não te apoiamos pelo que vistas
Sejas do bairro ou da mansão com guita
Sejas tu ouvinte ou bófia ou artista
Um presidiário ou capa de revista
Brancos, ciganos, mestiços e niggas
'Tamos todos juntos nesta liga
Graffitis, tatuagens, tudo à vista
Angola, Cabo-Verde, também ilhas
Moçambique, Brasil, cruzaste milhas
Conselhos liricais, foge de armadilhas
Respeitar, essa foi tua trilha
E aprendi contigo, desculpa hermano
Só tenho que dizer-te: "Um obrigado"

No início era na fita e
O valor estava na escrita
Sei que rapper sério irrita
Buzz é só pa' quem imita
E gente que só critica
Diz que não se identifica
Fica a dica e pouco mais
Mais amor e menos guita
Querem saber como se faz pa'
Ser cabeça de cartaz?
Vão a todo gás e a história fica para trás
Indo eu, indo eu a caminho do Coliseu
Espelho meu, espelho meu
Quem é mais real do que eu?
Isto é como ter sete vidas como gato
É ter álbuns na rua sem assinar o contrato
É ser respeitado sem sair do anonimato
Estatuto só com trabalho, é um facto
Entrei no rap, não entrei no campeonato
Melhor que muitos com o microfone mais barato
Com o rap me defendo, com o rap eu ataco
Falaste pouco, mas sei que sentiste o impacto

M-K N-O-C-IV-O sou o golo de ultimo minuto
No topo do bolo sou a cereja
Eles dizem que eu estou lá, ya
Onde quer que isso seja
Nesta causa impacto o caos
Onde nada fica p'ra depois
Trabalhei sempre sem aplauso
Underground tipo TV dois
Não serás rapper que impressiona quando
Tu nunca foste ouvinte
Estou a correr esta maratona com
O ritmo do vosso sprint
Já me atribuiram a comenda onde
Tu pensas que comandas
Posso ser artista a solo
Mas toco por todas as bandas
Dá uso ao que tens no crânio
Já que ninguém lá pôs a coroa
Isto porque não dizes pão nem
Mesmo quando apanhas broas
No rap 'tá mais que visto
Tu morres em todas as tracks
Pois não percebes nada disto tipo
O brasileiro dos reacts
O teu rap devia ser usado
Como substituto da eutanásia
A tua presença é um mistério
Como o avião da Malásia
E que se fodam os teus likes
Pois na rua levas micos
A revista dá-me cinco mic's e
A tua bitch cinco bicos

Yeah (yeah, yeah)
Olha-me a pinta tipo Coringa
Venho matar com sorriso na cara
Quase 40 e este rebenta toda a
Merda que anda na praça
Não me perguntes: "Que passa?"
É fácil de ver, tu repara
É tudo vendido ao desbarato
Estilo roupa da Zara
Esse herói aqui não fez nada
É mentira a história que nada
Quer ser o maestro
Ficou a mascote no meio daquela fanfarra
É tipo leão sem garra, cão que ladra sem raça
Procura fama de graça e
A fugir dessa desgraça
Não quis nada com o estrelato
Há quem diga que sou ingrato
Antes assim que chegar ao fim e ver
Que passei a vida de quatro
A minha essência não mato (Exato)
Ainda mato com prazer quem vendeu o
Que me faz viver ao desbarato
Recebi um contrato pa' ver
Se um gajo assassina quem apenas fode o rap
Um gajo nem pensa e assina
Pego na caneta e siga
Vamos lá partir p'ra cima
Hoje o clima é de pânico
Sê bem-vindo à chacina

P1 na história deste Barrako
Sou o Tony como o Montana
Sou o Dalai como o Lama
Mais Barack do que Obama
Sou sotaque de tripeiro como
O filho do Loureiro
Mais major que o primeiro
Em Sevilha como o barbeiro
Mais coração que Satan, mais Bin que talibã
Mais cai-cai que um sutiã com
Mais dobras que um croissant
Posso ser Júlio Saramago, Aquilino e Queiroz
E se o rap fosse em sapatilhas
Eu era cordões cheios de nós
Nelson como o Mandela, Charles cego
Viva o Ray
Muito menos Black Jack no AKA que não usei
Posso ter a Gama de Vasco
E o Fernando na Pessoa
E o liricismo vêm à tona
Como gravuras de Foz Côa
Menos Joker que sorriso
De espada à cinta ó freixo
Com o Hip-Hop que é preciso com
Mais bases que o Aleixo
Menos folhas, mais cadernos
Comidos pela inspiração
Como se fossem metros lotados em
Dia de jogo no Dragão

Para meu espanto, toda a vida atrás do mesmo
A fazer pelo encanto de me reformar mais cedo
Na teoria todos temos a
Vontade de ser crentes
Sem contar que sem ter medo
De acabarmos todos tesos
Todos magros de certeza
Na verdade pouco vemos
De barriga cheia a desfrutar
Do sonho que escolhemos
Do vicio que mantemos agarrados à frequência
Sem pedido de assistência
Enterrados no sistema
Cansado, ya, mas tudo continua
Contas são pagas por fora p'ra
Me manter na luta
E cago na disputa, verdade absoluta
'Tou no meu canto concentrado
Só em fazer música
Para e disfruta, a vida é curta
São 27 badaladas sem fazer recruta
Só a marcar a caça da truta
Faca na caveira, mete o saco nessa fuça

Ey, ey, mano Ira, Barrako 27
Pensavam que eu estava morto
Mas o coração 'inda bate
As palavras são do Porto
Daquelas que não vivem pr'o empate
A minha cor é azul
Mas "respeito'mente" ao escarlate
Não serás para a música como beats, mano
Isso fica de parte neste jogo
Semeia-se com borda d'água a semente
Do vosso lado receia-se a moda
Da vossa escrita carente
Poucos mantêm o passo
Faz festas aqui ao gêmeos
Prefiro conhecimento do que meia
Dúzia de prémios
Boémios constroem um cartaz do diz que disse
A história é uma farsa quando se
Encontra num bilhete de Altice
Educaram uma geração com monos
Que só fazem fitas
O genuíno é improviso e nunca merdas escritas
É a minha sincera opinião
Não venhas com teorias
Eu não ando em contramão
O meu som expande noutras vias

Claro, indubitavelmente diferentes

Sou do Barrako como sempre fui do Porto
Carrego o brasão da invicta
Defendo-o mesmo que dê p'o torto
Em Campanhã nascido e criado
No Bonfim passava ao lado
Em qualquer autocarro, desde a
Corujeira ao Campo, atropelado
A cidade é bairrista
Nos dias que correm é do turista
Mas ainda temos o Né
O nosso Barrako-ativista
E p'ra defender o spot nem que
Se durma na Bela Vista
A nossa raiz é portista
Na Torre das Antas temos boa vista
Subimos o Matadouro, azul
Essa bandeira avança
Temos o rio cheio de ouro
E do povo a esperança
Porto, palavra exata que nunca ilude
Se daqui houve nome Portugal e
Não temos quem nos ajude
Porque é que se tem tantas dúvidas
Se somos o cérebro da Tuga?
Nós temos a Catedral da Sé
Outros têm a Catedral da Ajuda
Enquanto os deste país têm
Tudo dado de bandeja
Aqui antes de seres patrão
És servente, moço, vai buscar cerveja

Tostaz, UNA Crew, 4-4-3-5
Não querem dicas, só fintas
Ou que mintas nos instas
Chegam com tintas ao trintas
Mas com dispensas suvinas
Levam despensas das tias que
Só querem melaninas
E que por muito que as sigas
Só as levas com cifras
Mas calma, nem tudo é mau nesta história
É preciso esta escória pa'
Haver presença notória sou da pré-história
Onde só interessava a vitória
Hoje é muita CMTV p'a minha RTP Memória

Rappers só querem é mimo, mas
Eu aqui só vitimo, primo
Pousam o beck no prato, me'mo à suíno
No declínio de um delírio que
Espelha o vosso zumbido
Dá aí dois "Roupinois" e uma de Jack
Pa' fazer o que tu fazes a
Ver se chove o cheque
Esse leque é tão wack, filmado numa palete
Pa' um projeto tão séptico
Como é que alguém o sucede? Damn

Yeah, Cypher B27 (Wooh)
Parei uma sala quando disse que Deus é Trans
Foi só uma brincadeira, viraram todos Satans
Paradoxo, andam todos a morder maçãs
Mortinhos pa' se sentirem vivos
Em frente de écrans
Tornei-me o Underground do Mainstream, B
Tenho fame nesta town, disso eu bem sei, G
Meteste as minhas suplentes no teu
Clip de lanche misto
Sem dúvida que és oportunista ao
Meter o Porto nisto!
Esses otários tiraram-me do sério, a sério!
Parecem ovários à espera do meu sémen
Queimei neurónios em demasia do meu cérebro
Agora virei demónio que te guia
E segura no ceptro
Inimigos fogem de mim como o
Diabo foge da cruz têm receio de quem nasceu
Na escuridão tenha luz
A arte é para os ricos e o artista é pobre
Ma' na Cidade dos Invictos
O Bairrista é Nobre $tag One!

Basta de rappers comuns, só dão barraco
Irão barradas ecléticas, elétricas
Ondas rádio são 20 e etecetera
O que intersecta o ouvinte
É que fim dum verso seca
Ninguém percebe o afim
(Chacina) Aquele que traz o INEM
Parecem japoneses sempre atrás do IN
Lá longe pões-te a pau, toca na madeira
Malabarismos marítimos
Foca na carteira pataqueira
Embarquei na prateleira e
Protelei a parvalheira
Vi a falsa modéstia cegar a verdadeira
À pala de óculos de Penafiel
Tu foges da, a vida por ti
Acabas traído pela fiel
Das horas e lá chegamos à H
Queres as merdas bem feitas? Falas devagar
Mas pensa rápido, é tão bruto este jogo, lula
Pois mal envolve números o povo muda

Yo, yo, peste, morre ou mexe
Estou mais nessa, então ouve este
Mais lento com mais tempo
Sem pressa, mais peso
Olha o conselho do mestre
Mete o conselho no ass
Tapa a boca e se me vires, não conheces (Shh)
Pouco barulho, não stresses, ui
Pé na porta e manda o resto fo-
Pa' que perder o tempo?
Pa' quem nunca dá o dele
Eu nasci pa' dar ao dente
Até vou comer o teu
Vou cuspir e sobra espaço
Pa' quem nada soube dele
Esse nada é sempre escasso
Dei o bazo e fui p'o meu
Eu não bato continência pa' quem
Nunca foi meu tropa
E se me vires queimar paciência
Era a droga do meu brother
Cá na zona, tudo foca, até
A cota lá do prédio, puta

Não é catarro aquilo que escarro
Se hoje em dia tenho o pé no chão
Foi pelo passar c'o pé no barro
De cara limpa e sem sarro
Respeitado em todo lado mesmo sem ter caparro
Sempre a vergar o aço, levanto muito ferro
Sem berro, sou pior que um perro, eu ferro
Não vergo nem cedo, da morte não tenho medo
Mais frio que gelo, mais duro que rochedo
Rude como tudo o que escrevo
Que é bem fácil decifrar
E difícil descrevê-lo impossível de prevê-lo
Chapada musical pa' te chegar a roupa ao pêlo
Chama de dragão que jamais se apaga
Da memória e da história que
Está na pele gravada
Isto é T-Jay Destruidor na Nortada Lirical
De katana na mão e a cova aberta no quintal

Venho da cidade do Funk
Nem tem nome de cidade
E deu trincheira a muitos rappers que
Nem o são na verdade
É tudo vaidade e uma pussy na caneta
Essa canhota nem conhece
O pai só quer uma capota
Aposta tudo no público, não é púdico
É público trocaram-se os sentidos
Ser real é só estúpido
Fui tocado pelo púlpito
Inspirado enquanto público

Cruzamentos eram sentidos, trocados
Cadernos riscados
Dicções fodidas em beats mal amanhados
Isso eram pontos cruciais
Como sentidos vitais
E sonhar naquela altura era conhecer os pais
Daquilo que pisas sobre o qual tu ironizas
Não foi acidente como foder sem camisa
Roma não se fez num dia
Tu não elevas a fasquia
Só queres comer o bolo e
Esqueces quem traz a farinha

Traficante lírico, mano, tu não confundas
Eu venho cuspir rimas
Não venho abanar bundas
Direto ao assunto, não me perco em rotundas
Cada rima que eu cuspo
Torna as tuas moribundas
Sangue azul e branco, sotaque pesado
Por isso o Porto comigo está bem representado
Sou o que vês por isso não ficas desapontado
Guardo o guito
Eu não pago para ser visualizado
Pergunto agora a essas mentes ignorantes
Quem é que compra se são todos traficantes?
É só Rolex's e grandes tirantes
Beats a estalar e rimas desapontantes
Eu entro duro e por norma nem me apresento
Cago no Hall of Fame
Eu sei bem onde me sento
Firme no game, betão e cimento
Dá-me o mic e eu faço-te
Duvidar do teu talento

A tua cena no momento parece que 'tá um caco
Vieste p'o Hip-Hop cheio de armamento
E acabaste num barraco
27 barras à toa, condolências, só dás pena
A tua vida é um paradoxo e
A tua mente é um dilema
Eu sou da zona norte, ligação Porto e Gaia
Vês-me a passar a ponte, olha
Lá vai o Azagaia dizes-te bem pesado
Sei que me estás a enganar
Ponho-te no ferro e mando-te ao mar
Só para te ver a afundar
É bónus pelo que fiz, meu rap é minha esgrima
Qual é o teu sentido? Decifra lá este enigma
Faz poluição sonora quando 'tás
À luz das belas o teu rap ninguém regula
Por isso só traz sequelas não trazes capas
Ninguém capta o que tu dizes
Tens esses dentes podres por isso
É que ainda usas grillz, né?
Caguei, segui caminho e nem olhei pa' trás
Ao deixar rappers estendidos vês do
Que eu sou capaz (Bitch)

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