Barrako 27, M’Cirilo - Livro Maldito letra (lyrics)

[Barrako 27, M’Cirilo - Livro Maldito letra lyrics]

Deitado no teu colo com um grande historial
Com título e títulos nobeis da arte real
O cérebro que transporta a ânsia radical
O enxergar de um mundo
Sarcástico e sacrifical
Espessuras e fissuras gente boa e criaturas
Imagens ilustrativas são o dejavu de ruas
Literatura em excesso no moral do moralista
Sem moral
Cujo nome consta no fim desta lista
O silêncio que fala revelado na pupila
Um tesouro que carregas
Dentro da tua mochila pureza na infância
Urbanismo em abundância
Fascinante a elegância
Filho da predominância a rocha inabalável
O catecismo mais culto
Com uma lei inviolável
Ser adulto sem insulto
Entre contos narrativos
De uma primeira pessoa desfolhada pela mesma
Que seu parágrafo leiloa
Não é á toa, que gero movimento em lábios
E a gera que me encostou não são bravos
São bárbaros aventureiros
Que vão sugando a minha tinta
Muita gente fala nela
Pouca gente que a consinta
Ou sinta mas minta pra seu próprio benefício
Vir ao cimo da mentira virou osso do ofício
Fiz-te baixar a cabeça
Só pra que sejas mais forte
Sou o teu ensino primário
Sou o Livro do Hip Hop

Nunca se deve ajuizar um livro pela capa
Sem consultar o conteúdo uma capa pode ser
Como uma montra espreita no interior
Não vás no aspecto no que salta a vista
Em vez de livro pode ser revista
Há escrita que a tinta se mistura com suor
Com lagrimas e sangue
De quem escreve com amor

Abro o livro deste hip hop
Cada página é uma etapa vejo beleza interior
E é julgada pela capa no prefácio
Tudo indica que vicia quando lês
Aventurei-me, e devorei
Umas quantas páginas de uma só vez
A medida que avançava
Nesse mundo tão profundo
Mais enterrado ficava
E afundei-me la no fundo vi cada personagem
Alguns só de relance a meio já era drama
Começou por ser romance
Era um livro sobre a vida
Baseado em factos reais de paixão de traição
De histórias factuais no início era amor
Em forma de matar o ócio
Passou a ser religião
Depois religião em negócio comercio pois
Mercado negro já não há mais
Os poemos anti-sociais
Tornaram-se multinacionais
Era de culto este livro
Depressa passou a revista
Quem não foi de palmadas nas costas
Passou a ser terrorista nem os alfarrabistas
Conheciam tais manuscritos contei a história
Confundiram com o clube dos poetas mortos
O epílogo indicava que teria outro volume
A mesma capa e o vaga-lume de costume
A lombarda mais gorda mais magra
Em formação menos verdade
No conteúdo mais ilustração
A conclusão que cheguei
É que fico pelo prelúdio
Neste romance ou drama
Nesta história de amor e ódio

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