Benny Broker, Kaiza, Babba Tep - Mata O Retrato letra (lyrics)

[Benny Broker, Kaiza, Babba Tep - Mata O Retrato letra lyrics]

Na guerra há um soldado não faz sentido
Só ri como o Solnado na porta do sol posto
Em ser fechado quando a lua mostra abre-se
A verdade é uma e ele quer é gastá la
Inteiro até que a estala gosta dos montes
Andar à volta da pedra, sentir a onda no lago
Quando a chuta c'a perna uma trinca na maça
Nem sempre envenena mata mais julgar quem a
Carrega escuto o velho
Que vê os carros passar depois da lomba
Não sente pressa sabe que a espera é longa
Evita conversa se não vês a onda ao longe
É isso е não se esconde
Rеspeita todos, do mouro ao monge
Até ao menos o visconde vai ser assim
Até estar no tombo por 'tar nu
É vistoso, não tem rota
Avistou-se a terra prometida
Quando sentiu que o futuro era viscoso
Um bilhete só de ida
Não é da idade, o que ele diz
Somente a verdade
Depende da perspetiva com que olhares
A subida acontece não interessa andares
À procura daquilo que tu queres achar
Alinha-te até não teres mais por esperar

Queres julgar, queres jugar?
Olha para ti, não olhes para os outros
Senão atiro a primeira pedra
Olho para o espelho da medusa
Coisa de pessoa confusa
Que só me dá certezas
Quando tudo resto difusa
Como o mestre que usa o seu melhor pincel
Para pintar a sua musa
Se curtes controlo, toca na pele
Abusa, concentração máxima
Não escapa nada, nada é retido ao mesmo tempo
Os olhos de fora estão fodidos
Olho para dentro é, existe calma no caos
Existe um sítio iluminado na alma
Que ilumina sítios maus
Sobre a posição da testa
Amarei quem me odeia
Abraçarei quem me detesta
Regressarei como um rei à floresta
Que me abriga dá-me festinhas na barriga
Dá-me o que eu preciso
E não se explica, não precisa
Mais um casamento entre o poeta e a poetisa
Pois em cada momento em
Que se olham hipnotizam-se
Tamos em cada cobra à volta da fogueira
Que dançam a noite inteira queimam neurónios
Veem arder demónios, mesmo à maneira
Cuidado com o livro que
Tu guardas na cabeceira meu filho
Pode te iluminar ou pode-te tirar o brilho

Não dês estrilho é tipo esta obra prima
Ou é um mamarracho todos dias à noite morro
E de manhã renasço tipo que me tou a cagar
Para o governo porque bebo
Fumei uma e já não me apeteceu juro-te mesmo
A fazer amor com a vida ou deus, quem eu?
Adivinha, és tu, sou eu, é a tua prima
De máscara, a mascar um bocado de mescalina
Legaliza levo a vida leve
Eu digo aquela rima e esta rima alpa camasca
Alpaca rafeiro malta maltrata-se bem
Não há calma
Sai com a alma de um Almada Negreiros
E não vale nada, mas caguei
Isso é que era bom, não era bro?
Das zero às 12
Não tenho capa, este é o meu edredon
Mete a merda toda
No regabofe tipo um gerador
Tipo o Tio Zé das Couves
Bebo um whisky com café às 11
Enquanto oiço Zeca Afonso
"Ah, o Benny dizem que é carocho"
Mas ele só come o fruto do sono
Até ao caroço
A sério, hoje planto, colho da terra e dou
(Clube dos poetas loucos) isto é para todos
Eu juro que te mato e vou
Para o Júlio de Matos
Descobrir quem é que fez este auto retrato

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