Black Alien, Speed - Mulheres e Crianças Primeiro (Timoneiro) letra (lyrics)
[Black Alien, Speed - Mulheres e Crianças Primeiro Timoneiro letra lyrics]
Ainda amarelam de tocar algo assim
Hoje em dia, talvez
Se eu não tivesse nesse jogo da rima
'Taria a sete palmos abaixo de terra
Rosas vermelhas caindo
E meus camaradas lá em cima
Sem deixar pegadas ou pistas
Quilos e quilômetros de boas batidas e rimas
Em doze polegadas, bem debaixo de suas barbas
Bem debaixo de suas vistas
Olhando pelo olho do meu futuro sogro
Figuro como figura malquista
Fico melhor na cela, como réu
Do que na sala, como visita
Insisto e recuso "istas"
Cismo e rechaço "ismos"
Por isso, não insista, blasfeme, esbraveje
Me mande pra'quele lugar
Pois não há onde não fui
Bisneto de Alá, neto de Mário, filho de Rui
Organismo, forma, gene que rebate sangue-ruim
Deus, agradeço tudo que tenho
Família e amigos rascunhos, redesenho:
Os pretos na casa-grande
Os senhores feudais ralando no engenho
Foda-se da onde venho
Na sua frente estou, pow! Quebrou o espelho
Sete anos de azar vou dar
Um perdido nos que se acham
Não tem mais como voltar (ha, ha)
Quero ver como tu vai sair dessa
Quando o Gustavo Black entrar nessa
MCs correm pra todos os lados
Enquanto eu piso pesado
Sinistro e sem pressa aladin sorri para mim
Voando no tapete mágico sobre a Pérsia
Ou Babilônia
Engraçado ver como nego dispersa
Minha insônia o rei versus o vice-versa
Bom som, chega de conversa
Black Alien liderando o bonde: partiu!
Pra Atlântida, sem quem impeça
Submarino Amarelo, agora, é preto
Rumo à cidade submersa
Situações diversas, adversas
Adversários, vários vêm por aí
Mas é pra isso que 'tamo aqui
Piscou o olho, sumi
Mulheres e crianças, primeiro
Enquanto eu for o timoneiro
Mulheres e crianças, primeiro
Enquanto eu for o timoneiro
Mulheres e crianças, primeiro
Enquanto eu for o timoneiro
Mulheres e crianças, primeiro
Enquanto eu for o timoneiro
Não adianta chamar de "flow"
O que, pra mim, sempre foi "levada"
A desenvoltura com as palavras
Intimidade com as histórias mais amargas
Sensibilidade pra falar de assuntos delicados
Meu discurso é mais incisivo que
A ponta de uma agulha estiletes bem amolados
Pra contar o que rola nas quebradas
Sou que nem uma agulha no palheiro
Pra me achar
Vai ter que me procurar o dia inteiro
Quase ninguém tem meu telefone
O meu endereço tem nego que tenta descobrir
De qualquer jeito
A todo custo, paga qualquer preço
Não gosto de muita mirabolância
Nem de muito adereço
Qualquer coisa ruim que aconteça comigo
Demora um pouco
Mas alguns dias, logo esqueço
É que, na escola
Nunca fui bom em decorar tabuada
Sinta o poder de esclarecimento do meu flow
Como queira, da forma que preferir
Ou como eu diria, do meu jeito:
O poder da minha levada
Afiada, como o fio de navalha
Destroçando seus argumentos, que
Em fragmentos reunidos, bem costurados
Ainda podem lhe servir de mortalha
Pra ser enterrado, mas muito bem alinhado
Logo quando perder a última batalha
No nosso duelo, vou ser o carrasco
Que vai cortar sua cabeça
Fazer de você o fiasco do século
Guardar seu cérebro num frasco
Sexos, plexos, nexos, cactos
Cidades fantasmas, espectros
Pense bem no que você vai
Deixar pros seus netos
Mulheres e crianças, primeiro
Enquanto eu for o timoneiro
Mulheres e crianças, primeiro
Enquanto eu for o timoneiro
Mulheres e crianças, primeiro
Enquanto eu for o timoneiro
Mulheres e crianças, primeiro
Enquanto eu for o timoneiro