Blasph, Beware Jack, Nerve - Jorge Palma letra (lyrics)

[Blasph, Beware Jack, Nerve - Jorge Palma letra lyrics]

Parto o copo de vidro
Refunde um copo de plástico
'Tou me a esticar tipo o Homem Elástico
Não bebo pa' ficar simpático nem democrático
Cá pa' falar tipo que a boca tem reumático
Shortie como o Romário
Drunk tipo homem grande
Quando eu 'tou sem blunt
Notas no meu semblante
Minha figura triste tão fucking awesome
O vosso nome não conheço
Sei do que eu padeço
Uma merda que não tem preço
Eu tenho o que eu mereço cerveja, nite aceso
Ando alone e chuto pedras
Existem regras e agora só saiu das casernas
Quando eu for CEO de uma cadeia de tabernas
Descongela as verbas e tu vais ouvir merdas
Abanar as vértebras, fechar as pálpebras
Sou falcatrua (sou) se houver bitches
Eu só falo com a tua


Pinto-a nua é o Salvador dela
É outra pincelada, não tenho fada
Palito os dentes com a cavilha da granada
Num dia mau posso acabar na esquadra

Já 'tou muita Jorge um gajo daqui não foge
Já são quase nove
O álcool também dá overdose

Já 'tou muita Jorge um gajo daqui não foge
Já são quase nove
O álcool também dá overdose

Sou o último resistente deste trio
Ninguém bebe como eu e quem bebia sucumbiu
Que Deus os tenhas mas eu não perco o brio
Tenho problemas quando não
Bebo sinto-me vazio
Não tenho pachorra, vivo sozinho, sou frio
Não tenho filhos, vivo sozinho, sou tio
Eu sóbrio sou sombrio
É só cafés e cigarrinhos sem soltar um pio
Mas dias desses contam-se pelos dedos
Sem medo rega o fígado com vodka e gelo
E no café pede um café e um whisky duplo
Pequeno almoço pa' ressuscitar o puto (ahn)
É elegante e fala bem
Tem dinheiro e toca piano também
Cota é maluco, cota é que sabe
Só anda de táxi não tem carro
É bêbado, não é parvo
Encharca-se à vontade à noite nas boates
Tem arte por acho que só
Não morre por milagre
Ele 'tá nas ruas espetam-lhe bubas
Quem é que achas que são?

São legiões de putas que conhecem a fortuna
Mas acordam de manhã a
Cheirar a cerveja morta
'Tá grego a bater então é pontapé na porta
Tu consegues Jorge deixa o fígado cuspir
Cospe deita pa' fora todo esse grog
Quem pode pode o álcool que me afogue

Já 'tou muita Jorge um gajo daqui não foge
Já são quase nove
O álcool também dá overdose

Já 'tou muita Jorge um gajo daqui não foge
Já são quase nove
O álcool também dá overdose

Ei, venham todos fazer pouco da face do feio
Enquanto faço do feio bonito
Ao pianar um poema sofrido
Requinto mendigo ao vivo
Esta canalha só me quer ver a fazer o pino
E apanhar-me depois do gig
Querem fechar uma comigo
Como aquelas que eu fechava
Com o meu velho amigo Ary em 70 em picos
Se eu nasci foi pa' fazer soar
Os sinos em Las Vegas
E cegar a plateia com o reflexo dos holofotes
No dou-te uma amostra de mim
Enquanto desfilo mais um cigarro
Sacado da manga e sussurro o fumo ao teu
Ouvido: "fêmea Encosta-te A Mim"
Que eu já não sei o meu nome
E estes novos querem-me encher o whisky
Artificio artístico eu lá faço
As figuras todas
Enquanto der pa' converter piano
Em vício pa' dígitos
Bebo, fico estúpido da vida
E que se fodam púdicos
Como aqueles no teatro Lúcio da Silva
Ai que ele não 'tava lúcido da pinha
Imagine-se, que reação tão súbita a minha
Ganda puta que eu tinha em cima
Dá-me lume ou larga-me a berguilha
Eu sei bem onde é o bar
Eu sou o dono desta pocilga

Já 'tou muita Jorge um gajo daqui não foge
Já são quase nove
E o álcool também dá overdose

Já 'tou muita Jorge um gajo daqui não foge
Já são quase nove
E o álcool também dá overdose

Jorge, foge, nove, overdose
Jorge, foge, nove, overdose

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