Blasph - Botões letra (lyrics)

Só quero manter a sanidade
Que a assiduidade de ideias seja
Um problema da idade
C'a me'ma vontade de organizar uma Jihad
Por outro lado prevenir o
Assassinato dum G nato
People apático, descafeinado destinado
Todos os dias é feriado,  dia do finado
Meu diploma foi rasgado
Sem qualquer diplomacia
Sai da frente ou é assim
Que eu t'atropelo na via
Também quero viver de dia
Mas perdi essa mania
Agora desperdiço o dia no fumo e na tibaria
No meu caminho sigo como um
Míope sem cão guia
Nao quero, não vou dizer mais isso é comodia
Novo dia dia só aumenta a espectativa
Rotina com sativa fica menos cansativa
Saturday fever, uma ressaca p'a eternidade
O sacrificio d'hoje é manter a sanidade

Amor, ódio na lama, no pódio, 'tá ligado
Respeito, desprezo, se adormeço, 'tá ligado
Sem interesse por um preço, 'tá ligado
Máquina do tempo só te peço a sanidade

Amor, ódio na lama, no pódio, 'tá ligado
Respeito, desprezo, se adormeço, 'tá ligado
Sem interesse por um preço, 'tá ligado
Máquina do tempo só te peço a sanidade

Estimado tempo, qual é o tempo estimado?
Pergunta estúpida, é aí que 'tá a tempestade
É aí que nós temos estado
A boiar em mar alto
Descontra, eu não desprezo nenhum palco
Segundo o meu cálculo, zero a matemática
Mas muito dificilmente resolves
A minha problemática
Pacato ou violento, são naturezas
Sobremesas amargas alteram as cenas
Hienas sorridentes, poucos dogs fiéis
Com tanta cobra ficas perto com os reptéis
Terrenos férteis costumam 'tar armadilhados
Minas cultivadas, pisas, pausas, náuseas
Falsas valsas, danças ou saltas?
Corações d'ouro podem-se tornar sucata
Sem bússola, mapa, ando a entregar recados
Tua sanidade, p'ra mal dos teus pecados

Amor, ódio na lama, no pódio, 'tá ligado
Respeito, desprezo, se adormeço, 'tá ligado
Sem interesse por um preço, 'tá ligado
Máquina do tempo só te peço a sanidade

Amor, ódio na lama, no pódio, 'tá ligado
Respeito, desprezo, se adormeço, 'tá ligado
Sem interesse por um preço, 'tá ligado
Máquina do tempo só te peço a sanidade

Pior que a corda é ter uma cobra ao pescoço
Não posso ser ruidoso, tipo tosse
Tuberculoso
Cala-vos veneno é doce, mais um cálice
See you later
Cianeto bagaceira um cocktail à maneira
Bebe a merda tipo mosca varejeira
Ataque à soneira, tombas da cadeira
Como queiras
A morte bate primeiro que a bebedeira
Assim que perderes as faculdades
Também perdes a carteira, chavalo
Putas fumam cavalo a fazer anal
P'ra lá do cortinado, não deves descortiná-lo
Respeita a glândula da tarântula
Hustler da tanga, nação sem rança
Uma gota disto e já eras
Xutos e Pontapés, Circo de Feras
Tu é que pediste labaredas
Não me venhas com merdas
Vão ser abertas crateras pela
Mão de quem pera
Não interessa, ganhas néra se não fores bera
Eu tenho vontade de desiludir alguém