Boombeat - Ser Quem Eu Sou letra (lyrics)
Lucas Boombeat
[Boombeat - Ser Quem Eu Sou letra lyrics]
Mas eu levanto o meu queixo e se preciso, bato no peito e vou
Somos diferentes mesmo, filhos do gueto, Madame Satã nos honrou
Canto bicha preta, meu dom, ferramenta
Tesouro que minha alma lapidou
Ser quem eu sou e onde estou, sou
Me fiz dores [?] meu amor, som resgatou
Em troca, me usou
Me chamou, vou
Minha missão, gol
Transformou e proporcionou flow
No pão que o diabo amassou
Fugindo da mira da escopeta
Fugindo de olhares que nos rejeita
Caçando lugares que nos respeita
Na pose do close que nos mantenha
No grito da alma sedenta
Por cada morte sangrenta
Agora aguenta
Pra quem me quis na sarjeta
Viado é treta, é muita treta
Música relicare, que nada nos separe
Representando cores, amores, lugares
Ou: invadindo possibilidades
Música relicare, que nada nos separe
Real sentido, cultura hip hop, união
E que nada nos cale
E eu sigo honrando o meu legado de nascer viado
Onde eu piso, é solo fértil, sangue derramado
Sigo honrando o meu legado de nascer viado
Solo fértil, sangue derramado
Vida, labuta, na busca da escuta
Fugindo da mira do fogo cruzado
Seguimos na luta pela pele escura
Caminho da cura
Eu ainda ando com medo, descendo o beco ou na rua do Doutor
Mas eu levanto o meu queixo e se preciso, bato no peito e vou
Somos diferentes mesmo, filhos do gueto, Madame Satã nos honrou
Canto bicha preta, meu dom, ferramenta
Tesouro que minha alma lapidou
Eu não canto a liberdade dos meus
Eu canto a liberdade de todos pra todos
Eu não ando preocupado com o seu
Eu tô preocupado em acabar com esse trono
Que se foda o trono, não me encaixo nesse seu jogo
Ciclo repressivo vicioso
Mas se a vida é um jogo, nós entra, hackeia e faz tudo de novo
Esse meu rap é bastardo
Esse meu rap é bastardo
Fruto da rejeição e traição com quem tá do seu lado
Eu cansei do trocado
Não quero dois tragos desse seu cigarro
Já tá me dando pigarro
Quero meu troco em vidas reestabelecidas
Eu quero no rap os viado
Não tem desculpa, deixamos passar a boiada inteira
Sei que cê não é a causa, você é o sintoma
Mas pode ser a solução do problema
Mona passou, você riu
Quando ela virou a esquina
Enquanto cês ria, foi morta
Viraram as costas, nem viu
Não queremos hipocrisia
Eu já não mais ando com medo do preconceito
Sigo do jeito que eu sou
Por isso levanto o queixo e não aceito
Bato no peito e vou
Somos diferentes mesmo, filhos do gueto, Madame Satã nos honrou
Canto bicha preta, meu dom, ferramenta
Tesouro que minha alma lapidou
Eu já não mais ando com medo do preconceito
Sigo do jeito que eu sou
Por isso levanto o queixo e não aceito
Bato no peito e vou
Somos diferentes mesmo, filhos do gueto, Madame Satã nos honrou
Canto bicha preta, meu dom, ferramenta
Tesouro que minha alma lapidou