Capicua - Rascunho letra (lyrics)
[Capicua - Rascunho letra lyrics]
Rabisco, escrevo, risco, rasuro, revisto
Insisto rascunho e revejo isto
Ponho seta e asterisco
Faço pausa, crio lista, ponho em causa
Gravo a pista se é grossa, não é vista
Faço a ronda à minha escrita
O beat é do Preemo, pratico o que não domino
Refino o estilo e compito comigo
Enquanto dou mimo
Canto frases como contos de fadas
Eu faço malas a Mc's
E como magas as barras estendem
As asas em bis eu ganho e nunca por um triz
Eu treino fintas
Arranho mas não escrevo a giz
Eu troco tintas
Faço minhas as palavras todas
Bodas são de prata
Tenho 25 anos, ainda sou uma gaiata
Apanho fardas com os seus aromas
A moca é barata não me ralo com os sintomas
Mas acho que tou viciada
Agarrada à rima como a uma granada destravada
Atiro lá de cima e vejo a cidade incendiada
É fogo de artifício, minha arte, meu ofício
Já te disse que é um vício
Mas não faço caso disso!
Só me concentro no verso
Como uma reza sem terço
Reverto volto ao começo
Só para ver se eu mereço
O seguimento do salmo
Tá salvo mas não me acalmo
O meu alvo é mais um
Palmo do texto que declamo
Sou tipo Rambo o meu ramo é a luta
Chama-me Carmen porque eu mando na fruta
Bananas são paus mandados à minha batuta
Escutanão admito batota no meu kamasutra!
(À volta da minha saia Mc's entram em órbita
É rap fat que mata tipo obesidade mórbida)
Insisto rascunho e revejo isto
Ponho seta e asterisco
Faço pausa, crio lista, ponho em causa
Gravo a pista se é grossa, não é vista
Faço a ronda à minha escrita
O beat é do Preemo, pratico o que não domino
Refino o estilo e compito comigo
Enquanto dou mimo
Canto frases como contos de fadas
Eu faço malas a Mc's
E como magas as barras estendem
As asas em bis eu ganho e nunca por um triz
Eu treino fintas
Arranho mas não escrevo a giz
Eu troco tintas
Faço minhas as palavras todas
Bodas são de prata
Tenho 25 anos, ainda sou uma gaiata
Apanho fardas com os seus aromas
A moca é barata não me ralo com os sintomas
Mas acho que tou viciada
Agarrada à rima como a uma granada destravada
Atiro lá de cima e vejo a cidade incendiada
É fogo de artifício, minha arte, meu ofício
Já te disse que é um vício
Mas não faço caso disso!
Só me concentro no verso
Como uma reza sem terço
Reverto volto ao começo
Só para ver se eu mereço
O seguimento do salmo
Tá salvo mas não me acalmo
O meu alvo é mais um
Palmo do texto que declamo
Sou tipo Rambo o meu ramo é a luta
Chama-me Carmen porque eu mando na fruta
Bananas são paus mandados à minha batuta
Escutanão admito batota no meu kamasutra!
(À volta da minha saia Mc's entram em órbita
É rap fat que mata tipo obesidade mórbida)