Capicua - A última letra (lyrics)

[Capicua - A última letra lyrics]

Eu cresci a ouvir Zé Mário tV era a rádio
E a minha primeira rima foi
À porta do infantário
Meu pai sabe-a de cor como
Ao Cesário e ao O’Neill
Que eu também já decorei
Só de ouvi-lo repetir:
"Por favor, Madame, tire as patas por favor
As patas de seu cão de cima
Da mesa que a gerência agradece"
(sou) presidente da república do meu coração
Com opinião política, sem organização
E é por convicção, que não louvo abstenção
Tenho o dever do voto por quem fez revolução
Tenho intervenção, na rima e na atitude
Para que isto mude
Para que isto siga novo rumo!
A minha religião é auto-superação
Não façam comparação, brilho no escuro
Sou uma num milhão e tenho ambição
A missão de servir de
Inspiração para o futuro!
Com a minha palavra, que é arma com efeito
Local, afinal mudo o mundo aqui primeiro
Eu não sou dos partidos
Sou dos inteiros, o colectivo é activo
Se o indivíduo está desperto e
Tudo começa no peito
Com a música por perto do verso, é perfeito!

Não tenho nicho, nem naipe
Não acredito no hype, já era
Odd no passado, hoje mantenho o style
Isto é um vício de facto
Eu não resisto e ressaco
E pela rima eu desfaço qualquer obstáculo!

Quero genialidade para emocionar
Ter um "je ne sais quoi"
Como o JB no "ne me quites pas"
Ter capacidade de inovar sendo fiel à raiz
Ao país e à cidade invicta! Eu quero mais
Quero um público e ter o dom
De lidar bem com o público
E sobretudo envelhecer com o meu público
Eu queria um dia viajar como um músico
Quero tocar e gravar num estúdio
Mas quero divertir-me acima de tudo
Quero poder pagar a quem trabalhar comigo
Ao Diego sobretudo recompensá-lo é devido
Eu um dia ainda vou dividir o palco
Com uma banda e era bom ter um técnico de som
E o cachet merecido

Eu sou Mc eu estou-me a expor aqui
Dou tudo de mim e já decidi
Não vou discutir mais ou menos 20 euros
Com os chulos que andam para aí
Promotorzecos de merda eu pago para não ouvir
Faz por ti mas respeita a tua classe
Se tocas de graça ou quase
(tu) boicotas os teus pares
Devia haver um sindicato do Rap
Que acautelasse a nossa dignidade
Já que isto agora é negócio
O que é nosso está no fosso
Até chega a ser boicote
Em festivais não é suposto
Só toca banda de rock, nos phones é o oposto
Putos só ouvem Hip Hop
Dá desgosto ver que o esforço
Nunca chega a ter suporte!
Nesta lua-de-mel da musica portuguesa
Novamente em português excluem os Mc’s
Ou seja
Quem sempre fez desta língua uma certeza
Mas que nunca vês em TV’s ou imprensa!

Não tenho nicho, nem naipe
Não acredito no hype, já era
Odd no passado, hoje mantenho o style
Isto é um vício de facto
Eu não resisto e ressaco
E pela rima eu desfaço qualquer obstáculo!

A minha religião é auto-superação
Não façam comparação, brilho no escuro
Sou uma num milhão e tenho a ambição
A missão de servir de
Inspiração para o futuro
Como eu ninguém faz aquilo que eu faço
Aquilo de que sou capaz
Aquilo em que me esforço e eu posso
Posso furar a indústria
Criar oportunidades a fazer a minha musica
Como a Diams, a Debelle, a Rodriguez
Fazer com que chamem Rap ao Rap de raparigas
(mas) façam figas
Há uma coisa que eu preciso
É ter o Di e a M7 no mesmo barco comigo
Corações ao alto no mesmo palco comigo
Rotações no prato no mesmo beat fodido!

A minha religião é auto-superação
Não façam comparação, brilho no escuro
Sou uma num milhão e tenho a ambição
A missão de servir de
Inspiração para o futuro!

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