C̶O̶R̶A̶ x JACKIE, TILT - ORLA letra (lyrics)

[C̶O̶R̶A̶ x JACKIE, TILT - ORLA letra lyrics]

Fui sucumbido desde a orla do mar
Onde tudo começou intacto no
Primeiro dia de mim desde a orla do mar
Onde vi na areia as
Pegadas triangulares das gaivotas

Eu 'tou a dar o sermão aos peixes
Peço que a lucidez não me deixe, eu só desejo
Parti as portas, por favor não as feches
Na maré, perdi-me nas mágoas
Corrente, 'tou presa nas águas
Relativas manhãs pesadas
É tudo mentira, eu largo-as
São lagoas, poços de sofrimento
Ponho-me de joelhos, não sеntir o julgamento
Não penso no envеlhecimento
Quanto tempo tem o tempo?
Desaguei, fiquei, virei fóssil
Arranquei, pensei que sou móvel
Limpei, deitei, fiquei dócil
Mandei, chorei, sou imóvel


Pura vida lisa, glorifica, analisa
Solta silêncio, avisa, glorifica, paralisa
De todos os cantos do mundo, o mais belo
Mais profundo
Eu vim lá do fundo, por tudo, nada mudo
Onde me uni ao mar, ao vento e à Lua
Mesmo que morra, a jornada continua
Deixo a minha parte, roubo a tua
Vamos deixar que a eternidade flua

Eu sou muda, eu sou louca
Eu 'tou fula, eu 'tou mouca
Sou muda, sou louca
Eu 'tou fula, eu 'tou mouca
Eu sou muda, eu sou louca

Yo calma, conta até dez
Usa os pés para inverter marés
Essa corrente de circos e cabarés
Anda se és uma candidata ao Tejo
Que lés-a-lés visita a ponte
Aquela que eu ocupo à ponta
Mas sem ficar tonto é só uma aragem
A vida é uma brisa que passa pela cara
Frisa aquela ruga de auto-sabotagem
Pisa o pedal até à Lisa, agarrada ao volante
Sem carácter, anulando-te
Viras cadáver ambulante
Olho p'ó relógio a ver se vivo mais tempo
Onde não existe "nunca", quanto mais "sempre"
Como é que teria a miúda
Num jogo mais viciado que a minha bateria
Que verte ácido, e agonia aguda?
Eu mantenho a minha fome a
Ver a comida render fria de plástico
Como soldados à mercê da serventia
Postura tipo que toda esta
Acidez nem influencia
Onde a sanidade é loucura
E a lucidez é doentia ela diz

Eu sou muda, eu sou louca
Eu 'tou fula, eu 'tou mouca
Sou muda, sou louca
Eu 'tou fula, eu 'tou mouca
Eu sou muda, eu sou louca

Eu 'tou a dar o sermão aos peixes
Peço que a lucidez não me deixe, eu só desejo
Parti as portas, por favor não as feches

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