Coruja BC1, Miez Beatz - Bem De Quebrada letra (lyrics)
[Coruja BC1, Miez Beatz - Bem De Quebrada letra lyrics]
Bem, bem, bem, bem de quebrada
Aumenta o volume neguinho
Que é som pra vencedor
Das rolimã as ruas de terra molhada
Encharcada de lama
Um leão por dia brota aqui
Mais de mil nego drama
Que foge da trama do governo
Que investe na podridão
Que fecha as biqueira forjando os pivete
Que não teve chance a educação
Eu tô de volta não em volta
Vendo tudo que revolta
Somando tanto aliado que até
Parece uma escolta pros parceiro um salve
Pros pela sola da bota
Se mente tanto que seus passo
É motivo de chacota
Favela é favela, me orgulho em tá dentro dela
Pois se não tivesse
Não tinha aprendido tudo que aprendi com ela
Os guerreiro as guerreira em cada
Ladeira pelo outro zela
Quer viver muito na quebrada
Só cala boca e não dá de guela
Levo a humildade na bagagem, igual sabotage
Ligeiro com as vantagem, instinto selvagem
Nóis não fala nóis age pois
A vida é sem massagem
Coração forte calejado memo
Sem tomar sustagen
Praça lotada de mano, umas mina
Ajeitada, os cara de golf, de moto
Conseguiu como? Não sei de nada
Aprendi a viver assim
Porque essa é a lei da quebrada
E quem repara muito nos outros
Mano, nunca vai conquistar nada
Zica da rima é mão pra cima
Igual os bboy no footwork
Eu ao amo minha vila e o que eu faço
Igual os ganjero uma seda de smoke
Pega as caixa e chama os louco
Que chama quando tem caixa somando
Com a ideia certa sem perder
Tempo com quem se acha
Descalço, de nike ou com havaiana de prega
É casa amontoada e o povo nem
Ligou a pecinha de lego
Num vê o descaso do sistema conosco
Só se for cego não me entrego, não arrego
Sou favela memo e não nego o gueto
Periferia cada ladeira
Industrial 1242 - portãozinho de madeira
Com os aliado pronto pra cobrar
Igual os irmão Nogueira
De São Paulo a Luanda é só
Os louco em volta da fogueira
Luzes em falta, estilo quebrada
Corre noite e dia pra massa
Divulgo trabalho por onde pé passa
Zuca e mangurra unidos na raça
Rebeldia ao colono, manos e lume
Representas Zumbi e eu represento
Mandume 'e o preconceito?' é de costume
Se estás errado, cala e assume
Não usei ninguém como degrau pra chegar aqui
São pés de guerra, luta
Fome mesmo assim sobrevivi
Mas enquanto cruzavas os braços nas
Ruas de terra eu batalhei
Foram quedas e quedas
Subidas e descidas mas eu me superei vaiii!
Aumenta o volume neguinho
Que é som pra vencedor
Das rolimã as ruas de terra molhada
Encharcada de lama
Um leão por dia brota aqui
Mais de mil nego drama
Que foge da trama do governo
Que investe na podridão
Que fecha as biqueira forjando os pivete
Que não teve chance a educação
Eu tô de volta não em volta
Vendo tudo que revolta
Somando tanto aliado que até
Parece uma escolta pros parceiro um salve
Pros pela sola da bota
Se mente tanto que seus passo
É motivo de chacota
Favela é favela, me orgulho em tá dentro dela
Pois se não tivesse
Não tinha aprendido tudo que aprendi com ela
Os guerreiro as guerreira em cada
Ladeira pelo outro zela
Quer viver muito na quebrada
Só cala boca e não dá de guela
Levo a humildade na bagagem, igual sabotage
Ligeiro com as vantagem, instinto selvagem
Nóis não fala nóis age pois
A vida é sem massagem
Coração forte calejado memo
Sem tomar sustagen
Praça lotada de mano, umas mina
Ajeitada, os cara de golf, de moto
Conseguiu como? Não sei de nada
Aprendi a viver assim
Porque essa é a lei da quebrada
E quem repara muito nos outros
Mano, nunca vai conquistar nada
Zica da rima é mão pra cima
Igual os bboy no footwork
Eu ao amo minha vila e o que eu faço
Igual os ganjero uma seda de smoke
Pega as caixa e chama os louco
Que chama quando tem caixa somando
Com a ideia certa sem perder
Tempo com quem se acha
Descalço, de nike ou com havaiana de prega
É casa amontoada e o povo nem
Ligou a pecinha de lego
Num vê o descaso do sistema conosco
Só se for cego não me entrego, não arrego
Sou favela memo e não nego o gueto
Periferia cada ladeira
Industrial 1242 - portãozinho de madeira
Com os aliado pronto pra cobrar
Igual os irmão Nogueira
De São Paulo a Luanda é só
Os louco em volta da fogueira
Luzes em falta, estilo quebrada
Corre noite e dia pra massa
Divulgo trabalho por onde pé passa
Zuca e mangurra unidos na raça
Rebeldia ao colono, manos e lume
Representas Zumbi e eu represento
Mandume 'e o preconceito?' é de costume
Se estás errado, cala e assume
Não usei ninguém como degrau pra chegar aqui
São pés de guerra, luta
Fome mesmo assim sobrevivi
Mas enquanto cruzavas os braços nas
Ruas de terra eu batalhei
Foram quedas e quedas
Subidas e descidas mas eu me superei vaiii!