Zudizilla, Daime, Zombie Johnson, Dirty Lion - A Matemática do Caos letra (lyrics)

[Zudizilla, Daime, Zombie Johnson, Dirty Lion - A Matemática do Caos letra lyrics]

Matemática do caos de um crime organizado
Onde somos voluntáriamente escravizados
Entre ofertas e demandas
Aluguel e propaganda
Esperando o fim de semana pra tentar relaxar
E num piscar a vida acabou de passar
Nos resta carregar o fardo de envelhecer
Sem ter colocado energia no que ama
Adoecer e agradecer por viver sem grana
Esse é o drama do mundo moderno
O capital faz daqui um inferno
É deus-mercado, deus-dinheiro
O lobo veste terno
A escravidão só mudou de fase, é sério
Nesse modelo de escola que só quer podar
Pro mercado de trabalho nos preparar
Pra trabalhar, trabalhar, trabalhar
Enriquecer alguém sem se quer se questionar

Resisti a influencia pra enxergar mais longe
Nem sempre posso garantir paciência de monge


E se for revelado o esquema
Vão nos ver aonde?
Se a verdade que se esconde é
O que controla a fonte
Poder transita pela ponte entre
Mídia e empresas donos da mesa
Fechados como clero e a nobreza
Mas reza a lenda
Que a vida ia ser mais justa
Se o mundo não girasse só
Visando o quanto custa
Pra ter poder total, por bem ou por mal
Dinheiro nunca vai pagar o prejuizo ambiental
Ser humano irracional, pra tudo existe aval
Gerado por recebe desvio de capital
E quem acha normal é porque
Não sentiu na pele
De quem viu o final numa pasta do IML
Num sistema caótico, te vendem antibiótico
Pra uns isso é ótimo pra esquecer do lógico

E a matemática do caos gira sua engrenagem
Essa é pros amigo que tão duro igual um côco
Que matam um leão por dia na
Base do chute e soco
E a matemática do caos gira sua engrenagem
E o colégio tá mais preocupado em me ensinar
O que eu vou esquecer pra me manter retardado

Eu que já fui um 1+1, 2+2, 3+3
Já fui tudo na 4x4 mas nunca quis ser vocês
Matando por terra
Erra sem saber o porque da tua vida
Num Moto G na rede é o que te deserda
Quantos tiro por um kilo
Quantos carro na goma
Me fale do domingo lindo sem
Um pila pra banda
Vejo isso, vivo isso, oh verídica soma
Meu pouco tempo não permite
Que eu permita redoma
Sem espaço, corre, não sossega o faixo
Bola uma
Água na cara, cafeína, típico segunda
Marmita, sem atraso, bate teu cartão e fuga
Sem chance, uma vaga nessa liberdade suja
Falsária e vagabunda como a cara da naja
Meu respeito pelos patrão que
Julga pelo que traja
Talvez isso fez uns ladrão aí
De terno e gravata
Vou te mostrar com quantas jugular
Se corta uma faca

E a matemática do caos gira sua engrenagem
Nossos irmãos estão desnorteados
E a matemática do caos gira sua engrenagem
Geração iludida, uma massa falida
De informações distorcidas subtraídas
Da televisão

A equação é sistemática e o erro é previsto
A revolução é necessária
E há tempos aviso que por onde piso, vi
A raiva acumulando em seres
Que servem a outros seres
Que do sangue bebem, Pele veste
Combinam com prata e diamante
Sem saber da onde vem
Foda-se o mundo porque vive por um instante
Diplomas nas estantes, calo nos dedos
Trampo pesado e pensa que de
Fato vive um pesadelo
A ignorância é uma benção
Porque saber e não poder mudar o mundo
É uma maldição, resisto a pressão
Me refugio entre os beat sujo
E deixo ao mundo uma nova questão
Anátema, quimera
Desvenda o elo ou a ti devoro
Entenda ou se prenda
Liberte sua existência morta
Chega de fechar os olhos a soma te inclui
Como contribuinte pra que a
Conta deles nunca seque
Pensar que tudo de melhor é o teu, e o resto
Os outros peguem
É o pensamento estúpido do teu chefe
Essa variável faz tu pensar
Em maioridade penal enquanto vê o jornal
Mas liga o Netflix e
Sonha com América, Europa, Dollar
Pra esquecer o rosto do moleque no sinal

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