Descomplica, BRAZA - República Em Braza letra (lyrics)
[Descomplica, BRAZA - República Em Braza letra lyrics]
A República nascia sob a espada que luzia
E a massa excluída, oprimida respondia
Tinha fé e braço forte
O povo que tentava a sorte
No solo da mãe gentil, na história do Brasil
Um oito oito nove, um golpe instituiu
A primeira república surgia no Brasil
Pobreza, repressão, desigualdade social
Formavam com o autoritarismo o cenário ideal
Pra movimentos e revoltas que surgiam no país
Envolvendo religiosos, militares e civis
Alguns eram urbanos, outros eram rurais
Mas tinham em comum, muitos dos seus ideais
Canudos, por exemplo, foi um caso singular
Antônio Conselheiro após sair para pregar
Montou um arraial no sertão lá da Bahia
Onde mais de vinte mil
Viviam quase uma utopia
Sertanejos, coboclos e ex-escravizados
A comunidade invadida por soldados
Enviados da república que ordenava o ataque
Até que em um oito nove
Sete sucumbiram num massacre
História parecida aconteceu no Contestado
Camponeses pelearam contra as
Forças do estado
Expropriados de suas terras
Recorreram a carabina
No oeste do Paraná e de Santa Catarina
Tudo começou por causa da ferrovia
Era 1912, um novo século nascia
Com caráter messiânico, o monge José Maria
Com 15 mil vidas perdidas
Essa história acabaria
A República nascia sob a espada que luzia
E a massa excluída, oprimida respondia
Tinha fé e braço forte
O povo que tentava a sorte
No solo da mãe gentil, na história do Brasil
Falo agora de outra história
Dessa fase republicana
Dezenove zero quatro, modernização urbana
Começavam as indústrias e as cidades a inchar
Foi curioso o estopim pra esse motim popular
No Rio de Janeiro, a Revolta da Vacina
Novamente a república enfrentava sua sina
Um movimento social que
Questionava a autoridade
As questões de moradia e
As condições da cidade
Alguns anos mais tarde a história relata
Num contexto de racismo a Revolta da Chibata
Rio de Janeiro, 1910
Marinheiros negros se insurgiram no convés
Liderados por João Cândido, a cidade sitiada
Tomaram o controle dos navios da armada
Contra os castigos corporais
Nos tripulantes navais
Contra o resquício escravagista
Chibatadas nunca mais
E foi assim que entre
Revoltas e exclusão social
A república velha marca um período especial
Redefinindo a cultura, o folclore e a nação
Prova disso é a história do famoso Lampião
Banditismo no cangaço e a
República perde o viço
Com a força de Maria Bonita e
A benção de Padim Ciço
A história do Brasil nas cabeças
Que o estado expunha no repente
Cordel e Sertões de Euclides da Cunha
A República nascia sob a espada que luzia
E a massa excluída, oprimida respondia
Tinha fé e braço forte
O povo que tentava a sorte
No solo da mãe gentil, na história do Brasil
E a massa excluída, oprimida respondia
Tinha fé e braço forte
O povo que tentava a sorte
No solo da mãe gentil, na história do Brasil
Um oito oito nove, um golpe instituiu
A primeira república surgia no Brasil
Pobreza, repressão, desigualdade social
Formavam com o autoritarismo o cenário ideal
Pra movimentos e revoltas que surgiam no país
Envolvendo religiosos, militares e civis
Alguns eram urbanos, outros eram rurais
Mas tinham em comum, muitos dos seus ideais
Canudos, por exemplo, foi um caso singular
Antônio Conselheiro após sair para pregar
Montou um arraial no sertão lá da Bahia
Onde mais de vinte mil
Viviam quase uma utopia
Sertanejos, coboclos e ex-escravizados
A comunidade invadida por soldados
Enviados da república que ordenava o ataque
Até que em um oito nove
Sete sucumbiram num massacre
História parecida aconteceu no Contestado
Camponeses pelearam contra as
Forças do estado
Expropriados de suas terras
Recorreram a carabina
No oeste do Paraná e de Santa Catarina
Tudo começou por causa da ferrovia
Era 1912, um novo século nascia
Com caráter messiânico, o monge José Maria
Com 15 mil vidas perdidas
Essa história acabaria
A República nascia sob a espada que luzia
E a massa excluída, oprimida respondia
Tinha fé e braço forte
O povo que tentava a sorte
No solo da mãe gentil, na história do Brasil
Falo agora de outra história
Dessa fase republicana
Dezenove zero quatro, modernização urbana
Começavam as indústrias e as cidades a inchar
Foi curioso o estopim pra esse motim popular
No Rio de Janeiro, a Revolta da Vacina
Novamente a república enfrentava sua sina
Um movimento social que
Questionava a autoridade
As questões de moradia e
As condições da cidade
Alguns anos mais tarde a história relata
Num contexto de racismo a Revolta da Chibata
Rio de Janeiro, 1910
Marinheiros negros se insurgiram no convés
Liderados por João Cândido, a cidade sitiada
Tomaram o controle dos navios da armada
Contra os castigos corporais
Nos tripulantes navais
Contra o resquício escravagista
Chibatadas nunca mais
E foi assim que entre
Revoltas e exclusão social
A república velha marca um período especial
Redefinindo a cultura, o folclore e a nação
Prova disso é a história do famoso Lampião
Banditismo no cangaço e a
República perde o viço
Com a força de Maria Bonita e
A benção de Padim Ciço
A história do Brasil nas cabeças
Que o estado expunha no repente
Cordel e Sertões de Euclides da Cunha
A República nascia sob a espada que luzia
E a massa excluída, oprimida respondia
Tinha fé e braço forte
O povo que tentava a sorte
No solo da mãe gentil, na história do Brasil