Dez, ​xtinto - Íntimo letra (lyrics)

[Dez, ​xtinto - Íntimo letra lyrics]

Os bons momentos estão numa secção
E o sexo são momentos
Pura ligação de membros numa
Junção de 2 membros
É o nosso desporto colectivo preferido
Sem faltas de contacto físico
Onde a meta é o metafísico
Os corpos pingam amor no seu estado liquido
É um vício cíclico que
Exponho em formato lírico
Eu sigo as tuas pegadas
Nas baladas não consigo dizer
Metade do que sinto
Intrigam-me as nossas intrigas mesmo que
Digas que não queres saber
Não gosto das birras mas gosto das pazes
E do que fazes para as manter
Telefonemas infinitos
Não temas os temas mais esquisitos
Como quando sonhamos em sermos ricos
Daqui as uns anos


Tenho tantos planos bonitos
Sentidos no consciente mas ciente do perigo
Que digo que o ritmo
Do relógio traz escondido
Mas o teu conforto é o meu porto de abrigo
Eu consigo por vezes ser bruto
Fruto de uma chatice
Mas se eu disse que luto
É um compromisso absoluto
E eu cumpri isso tudo!
À espera que sorrisses nas
Traquinices de miúdo
Ao pé de ti vi nascer em mim um puto
Se digo que passo tempo
Contigo é porque curto
Deste surto de momentos que temos
Num espaço de tempo curto
Na tua cara não pára o leite do rio
Desculpa!
Não é o defeito é o feitio que tem culpa
E o orgulho disputa uma luta
E as palavras são lançadas de catapulta
Carregadas em cada culpa
Eu não sou perfeito e tu também não
Mas é o efeito de repulsão
Que tem feito a aproximação
E esta contradição não é de agora
Já vem com tradição sei de cor a decoração
Sei que te adoro de coração!

As horas passam, e o tempo pára
(E o tempo pára)
A voz fracassa (A voz fracassa)
E eu sem saber se te vou ter se te vou ver

Deita-te no meu braço até
Que o sinta dormente
No fundo já esperas que eu baze
E que eu te minta novamente
Agora retornado à base e é
Assim que eu mato tempo
E se 'tou um bocado baço
Acabo do teu lado sempre
Ouçam, o Valentim não passa quando 'tou são
Visão, o cupido baza e eu nunca o vi não
Lição, vi-me em tua casa só que nunca fiz pão
Perguntam-lhe se eu lhe fiz mazela
Mas ela diz: "Não"
Triste no meu despiste e mesmo
Assim eu quis-te tanto
Mas o meu orgulho diz-te que
Mesmo assim não viste dano
Moribundo, vagabundo do mundo 'tou distante
O meu olhar é profundo
No fundo ele diz tanto ando em ruas e ruelas
Matando as tuas mazelas
Eu sei que atuas com elas
E enquanto amuas revelas (que)
Pintas o futuro em telas
Senti que não posso vê las
E apago estas velas porque sem
Ti não posso tê las
A utopia que outrora via na nossa sintonia
Era magia na hora que eu conduzia a sinfonia
Contagia e devora agora o meu dia-a-dia
Porque a alegria evapora
'tou fora da fantasia
O meu retrato é abstrato só
Que tanto faz de facto
No meu canto rasgo e mato
Curo chagas deste embate
Tu naufragas neste barco
Saudades deixam-me parvo
É ter fome do teu amor mas
Mandar p'ra trás o prato
Sentir frio do teu calor
Guardar Satanás num frasco
Ler o rótulo e dar valor
Até tu saltares dum pinhasco
Eu sei que tu queres que eu
Baze sem outras mulheres no braço
Mas mal eu fique baço sou
Impasse no teu espaço
Se eu limpasse o passado juro que
Passava à frente o passo
P'ra mudar o futuro que é
O presente que hoje traço
Eu prometo bazo, entretanto eu ouço Praso
Mas "Tempo
Amor e Saúde" tão a ficar fora do prazo

As horas passam, e o tempo pára
(E o tempo pára)
A voz fracassa (A voz fracassa)
E eu sem saber se te vou ter se te vou ver

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