Each1 - Lino Gordo letra (lyrics)
[Each1 - Lino Gordo letra lyrics]
Eu queria achar que vos suporto
Queria fingir que não me importo
Mas não gosto de nenhum deles
Vão-me ver a falar com os olhos
Sem me impedir de ter mais modos
Porque deixei de ter medo
Já todos me chamaram gordo!
Já todos me insultaram e pisaram-me o corpo!
Limpei as lágrimas do rosto
Vocês não vão saber que eu sofro
Eu já nem corro eu vou esperar até ao toque
P'ra tentar a minha hipótese
Isso vai valer o meu esforço
Hoje eu não vou fingir que não
Vos ouço vou matar-vos a todos!
Começo a chegar ao ponto
Em que eu já nem sequer
Posso ignorar que sinto nojo
Imagino as mãos em torno d'um
Pescoço aperto até ficar roxo
Tocou p'ra fora p'ro almoço
A minha coragem foi-se
Todos me chamaram nomes
Nada me adormece as dores
E como eu não as escondo
Ainda lhes deve dar mais gozo
Saí com a mão no bolso
Apertei a faca até ficar nervoso
Seguiam-me pelo canto do olho
Hoje eu respondo fiz pontaria p'ro ombro
Eu só não lhe acertei por sorte
Ainda assim ninguém corre atrás de mim
Mas eu corro!
Eu só quero fugir p'ra onde quer que seja
Desde que seja hoje
Caminhei até já 'tar todo roto
Sem suportar o meu corpo não cheguei longe
Acabei por cair zonzo ao fim
De quase duas noites era seguido por olhares
Sentia o peso deles aumentava se eu parasse
Pareciam conhecer-me
Temi que alguém me chamasse ('Lino lino')
Fiquei assustado só de pensar neles!
Atravessei a rua com passos lentos
Vi gajos atentos virar-lhes as costas agora
Era fazer-lhes frente
Tinha os braços dormentes
Foram cedendo aos nervos e eu
Fui incapaz de conter-me
'Vou fazer tudo o que eu
Posso p'ra deixar isto logo
Contudo eu borro-me todo
Porque amanhã é sempre o mesmo dia
E quase nunca um dia novo'
Queria fingir que não me importo
Mas não gosto de nenhum deles
Vão-me ver a falar com os olhos
Sem me impedir de ter mais modos
Porque deixei de ter medo
Já todos me chamaram gordo!
Já todos me insultaram e pisaram-me o corpo!
Limpei as lágrimas do rosto
Vocês não vão saber que eu sofro
Eu já nem corro eu vou esperar até ao toque
P'ra tentar a minha hipótese
Isso vai valer o meu esforço
Hoje eu não vou fingir que não
Vos ouço vou matar-vos a todos!
Começo a chegar ao ponto
Em que eu já nem sequer
Posso ignorar que sinto nojo
Imagino as mãos em torno d'um
Pescoço aperto até ficar roxo
Tocou p'ra fora p'ro almoço
A minha coragem foi-se
Todos me chamaram nomes
Nada me adormece as dores
E como eu não as escondo
Ainda lhes deve dar mais gozo
Saí com a mão no bolso
Apertei a faca até ficar nervoso
Seguiam-me pelo canto do olho
Hoje eu respondo fiz pontaria p'ro ombro
Eu só não lhe acertei por sorte
Ainda assim ninguém corre atrás de mim
Mas eu corro!
Eu só quero fugir p'ra onde quer que seja
Desde que seja hoje
Caminhei até já 'tar todo roto
Sem suportar o meu corpo não cheguei longe
Acabei por cair zonzo ao fim
De quase duas noites era seguido por olhares
Sentia o peso deles aumentava se eu parasse
Pareciam conhecer-me
Temi que alguém me chamasse ('Lino lino')
Fiquei assustado só de pensar neles!
Atravessei a rua com passos lentos
Vi gajos atentos virar-lhes as costas agora
Era fazer-lhes frente
Tinha os braços dormentes
Foram cedendo aos nervos e eu
Fui incapaz de conter-me
'Vou fazer tudo o que eu
Posso p'ra deixar isto logo
Contudo eu borro-me todo
Porque amanhã é sempre o mesmo dia
E quase nunca um dia novo'