E.se - Duas Faces letra (lyrics)
[E.se - Duas Faces letra lyrics]
Olho-me ao espelho
E espalho o odio que encerro
Não me aceito a mim
E é contra mim que eu remo
Este feitio q'é de defeito repleto
É deleite para fora mas para dentro eu nego-o
Não quero ter nada a haver com essa figura
Fraca, curva, pálida, turva
Na rua é Príncipe, mas Idiota na sua
Imagem que convulsa quando só procura a cura
Tenho que aguentar mais quanto tempo?
Palete vai ganhando no cinzento
Sonhava com verde e é só cimento
As copas vistosas com raízes de rebento
Se subitamente não me aguento
Se me gela esse corpo do córtex ao pavimento
Só não quero viver em contagem decrescente
A contar o que passou sem soar a sofrimento
A ser mais um encargo pôs parentes
A ser um silêncio entre parênteses
A arrastar por esta vida entre membros
Com essa luz sombria a apontar
Para os meus medos
Com essa ânsia fria a gelar os meus triunfos
Sem essa calmaria pra esquecer dias futuros
Sem a alegria a pintar neste meu mundo
Nem o sonho nem a vida a
Conspirar para o meu rumo
" I know who I am and after all these years
There's a victory in that"
Agora sei que o que passei
Foi o rodar da moeda
Aceitar a faceta que menosprezei
Dessa duas faces uma era conhecida
Rodava rodava girava girava
E ficava para cima
Do fundo veio essa destreza
Para ver e distinguir custou clareza
Que a face gasta com essa fraqueza
Não apareceu pra ditar sentença
Dos estragos extraio os extractos
Faço o substracto nesse meu balanço
Não saio quebrado esforço redobrado
Na escrita do auto a estima no alto
Eu sei o que eu valho
Então eu já não paro com medo
Uso tudo que tenho cá dentro
As falhas não são um lamento
Só fixam mais alto o mento
Da casta to Pimp a butterfly
Partes a casca do U há um I (eu)
E o que escrita sobressai
É que é perspectiva o low ou o high
Então uso esta plataforma para fora
Escrevo a dor que moldou e
Me deu forma à obra
Motivou e emprestou esta caneta à prosa
Bombeou esta tinta que me curva a crossa
Da aorta para ponta que encosta na nota
Onde deito o sal na ferida
Só para a deixar exposta
E mostrar que a unidade vem
Do todo da amostra são as duas faces
E por cada U há um I
Ese há uma sombra há uma luz que a projecta
E espalho o odio que encerro
Não me aceito a mim
E é contra mim que eu remo
Este feitio q'é de defeito repleto
É deleite para fora mas para dentro eu nego-o
Não quero ter nada a haver com essa figura
Fraca, curva, pálida, turva
Na rua é Príncipe, mas Idiota na sua
Imagem que convulsa quando só procura a cura
Tenho que aguentar mais quanto tempo?
Palete vai ganhando no cinzento
Sonhava com verde e é só cimento
As copas vistosas com raízes de rebento
Se subitamente não me aguento
Se me gela esse corpo do córtex ao pavimento
Só não quero viver em contagem decrescente
A contar o que passou sem soar a sofrimento
A ser mais um encargo pôs parentes
A ser um silêncio entre parênteses
A arrastar por esta vida entre membros
Com essa luz sombria a apontar
Para os meus medos
Com essa ânsia fria a gelar os meus triunfos
Sem essa calmaria pra esquecer dias futuros
Sem a alegria a pintar neste meu mundo
Nem o sonho nem a vida a
Conspirar para o meu rumo
" I know who I am and after all these years
There's a victory in that"
Agora sei que o que passei
Foi o rodar da moeda
Aceitar a faceta que menosprezei
Dessa duas faces uma era conhecida
Rodava rodava girava girava
E ficava para cima
Do fundo veio essa destreza
Para ver e distinguir custou clareza
Que a face gasta com essa fraqueza
Não apareceu pra ditar sentença
Dos estragos extraio os extractos
Faço o substracto nesse meu balanço
Não saio quebrado esforço redobrado
Na escrita do auto a estima no alto
Eu sei o que eu valho
Então eu já não paro com medo
Uso tudo que tenho cá dentro
As falhas não são um lamento
Só fixam mais alto o mento
Da casta to Pimp a butterfly
Partes a casca do U há um I (eu)
E o que escrita sobressai
É que é perspectiva o low ou o high
Então uso esta plataforma para fora
Escrevo a dor que moldou e
Me deu forma à obra
Motivou e emprestou esta caneta à prosa
Bombeou esta tinta que me curva a crossa
Da aorta para ponta que encosta na nota
Onde deito o sal na ferida
Só para a deixar exposta
E mostrar que a unidade vem
Do todo da amostra são as duas faces
E por cada U há um I
Ese há uma sombra há uma luz que a projecta