E.se - Melancolia vespertina letra (lyrics)

[E.se - Melancolia vespertina letra lyrics]

Neste corpo bate a melancolia
Desce um frio que só eu sentia
Não há luz que me ilumine ao fim do dia
Cabe tanto escuro nesta alma tão vazia

Eu só queria chegar ao fim do dia
Estar pleno e satisfeito com
A jornada que termina
Mas eu não tenho essa ciência maravilha
Derrapo pela estrada e não
Questiono a gravilha
Sou sempre eu a causa disto tudo
Ao ocaso fico em casa
Grito mas sai sempre mudo
Ridículo os meus medos tento usar esse escudo
Pensar que sou minúsculo na
Rotação deste mundo
Mas giro mais uma volta ao sol
E penso estar a aceitar melhor
Mas volta e cai mais um Outono em redor
Despe-me das folhas que escondem


Onde sempre dói
E perco-me e invado-me por essa insegurança
Lança-me a mente e laça-me preso
De volta à inconstância
Em constante terreno em que
Me falta a substância
Para poder ver e aceitar o
Meu reflexo sem ânsia
Espelho meu, espelho meu diz-me tu
Porque me julgo eu assim tão a cru
Cruel é para o L tudo aquilo que me proponho
Ponho mais barreiras e fronteiras
Num caminho já medonho

Neste corpo bate a melancolia
Desce um frio que só eu sentia
Não há luz que me ilumine ao fim do dia
Cabe tanto escuro nesta alma tão vazia

Cabe tanto escuro, cabe tanto escuro
Só queria sendo mais eu
Só queria sendo mais mover por esse breu
Só queria sendo mais eu
Só queria sendo mais eu ver por esse breu

Só queria ver nesse breu
Esquecer o início desse flagelo
O início do ciclo do pensamento
Que prendeu-me o crânio neste gelo
E recordo esse fracasso
Está vívido esse pedaço
Quando a ansiedade dominou pela primeira vez
E me empurrou para o terraço
Mas dei atrás um passo
Já não faço disso caso
Pensamentos são obsessivos mas para mim
São um marca passo
São o compasso do meu ritmo
A terra que piso neste istmo
Que na verdade, tanto me bloqueiam
Como me levaram a este sítio
Em que conheço as minhas falhas
E apanho balanço para estar firme
Em que duvidar de mim e me encaminhará
E trará sempre a esse ringue
Em que o inimigo sou eu
Que já distingo no breu
Eterna esta luta que me eleva ao apogeu

Se neste corpo bate a melancolia
Desce um frio que já é família
Quando não há luz que me
Ilumine ao fim do dia
Aprendo a estar no escuro
Com a alma preenchida

Quando não há luz, eu faço a minha
Mesmo sem essa luz, ele já caminha

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