Estranho, Rodrigo Zin - Luzes de Phoenix 1997 letra (lyrics)

[Estranho, Rodrigo Zin - Luzes de Phoenix 1997 letra lyrics]

O fim de tarde desenhando
Mais um quadro nostálgico
Lembranças hipotéticas, potências ilusórias
São tintas na paleta, dribles com a caneta
Em livros sem historia e
(noss) o por do sol é hipnótico

E eu que tanto esperei, a noite me encontrar
Juro que não foram só estrelas

A noite vem e a primeira estrela tem
Direito de pedido pra quem vê la
Uma dádiva ou uma pena, minha cidade
É uma fumaça negra, queria tanto entretê las
Entre velas, entretanto entre no espetáculo
O mundo é mesmo um palco, do alto da pra ver
É magico físico, quântico, tântrico
Gastaria mil palavras sem nem descrever

E eu que amo comparar a noite com você
Na noite as luzes dançam com a beleza



Gostava do silencio que ficava
O seguro que brotava
Imaginação sem trava luzes
Acendiam era incrível
Ninjas no carpete, piso, imperceptível
Carros na avenida, e alguns cachorros uivam
Enquanto humanos dormem, hoje vozes gritam
É quase o mesmo sentimento
Só q as luzes não são nada
Eu boto meu pijama e a noite veste Prada

Eu desenhava o céu, queria encontrar
Mas sei que não eram só estrelas

Parede viva, poetas mortos, tinta seca
O que não alcança o papel
Talvez toque o seu planeta
Relógio caro pra combinar com o tempo raro
Meu pulmão não tem estrelas
Poluição me fez nublado
Eu dei um tempo, e na têmpora foi temporal
Super novinhas destruíram o meu mapa astral
Sedução ou abdução, noite me leve e não
Não me leve a mal

Eu desenhava o céu, queria encontrar
Mas sei que não eram só estrelas

E insistem no contraste, noite dia
Revido
Dizendo: "como fica a tarde em meio a isso?"
Onde se toca corpos, toca discos e discos
Voadores passam nesse céu, e que céu lindo
Sabe que criança chata (vish) aprende mais
Eu chego chato questionando o
Que me é entregue
Como posso acreditar que não há vida em tudo
Isso que nos cerca, e me inspira

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