Daime, GÁBE, PokSombra - Espelhos letra (lyrics)
[Daime, GÁBE, PokSombra - Espelhos letra lyrics]
Ainda me sinto preso
Falso ego aqui tira o valor do prazo
Meus princípios manteram esse fogo aceso
Mas, ainda é preciso dar uma chance pro acaso
Bem que eu queria viver sem me lamentar
Me ver aqui despontar, crescer sem desapontar
O que eu seria se fosse pra lá mentir
Pudesse me despedir, quisesse despedaçar?
Nessas paredes que me impedem de mover
Essa é a janela que me deixa respirar
A paisagem é a cama pro sol nascer
Mas o peito ainda é apertado
Demais pra esse céu passar
Quando será que vão ter o suficiente?
Só sangue e alma não enche o recipiente?
Mantive calma entre eles, cresci ciente
Que não existe pena pior pra esse réu trilhar
Meu inimigo é meu ego
As vezes me pego a pensar
Se, livre do apego eu me vejo com medo
É preciso me concentrar
Foi preciso recomeçar
Foi preciso reconstruir sair desse sistema
Quebrar as algemas
Que ainda nos prendem aqui
Todos presos dentro um padrão de estética
Em atalhos pro futuro
Nas janelas cibernéticas
Renego a lei do estado
Acredito nas leis herméticas
Deuses astronautas, não políticas patéticas
De formas sintéticas, encontramos saídas
Mentes céticas se encontram distantes da vida
Em substâncias que não dão a sapiência devida
Vai dar importância pra saúde
Quando perder a batida
E o espírito vazio preso num ego inflado
Faz com que tudo seja frio
Como em um dia nublado
Criando apenas mais androids a
Serviço do estado
Todos abaixo de tabloides onde
Nada foi explicado
É tudo complicado, sendo algo programado
E o prazo de validade
Dessa vez foi antecipado
Produto saturado, mercado: entretenimento
Mantenho o ego calado na cidade de cimento
Meu inimigo é meu ego
As vezes me pego a pensar
Se, livre do apego eu me vejo com medo
É preciso me concentrar
Foi preciso recomeçar
Foi preciso reconstruir sair desse sistema
Quebrar as algemas
Que ainda nos prendem aqui
Cadê meu mérito? Conceito emérito
Desde o pretérito prefácio dos fatos
Fácil desde o primeiro inquérito
Desde o segundo incômodo entres ventres leais
Mano meu cômodo não me conforta mais
E eu me comporto, não me conformo
Não me renovo ainda to morto
No meu porto atraco e não mais retorno
Contorno como um feito aceito por intraneus
Essas palavras me acolhem mas não
Servem pra outros 'eus'
Então fecha o acordo em Zeus
E acorda pra novos raios
Concorda, menos amores nos próximos maios
Entre fracos, copos e focos aos cacos
Sem saco pra sacros ou falsos pitacos
E eu entendi que fortalece tudo que machuca
E fortifica o antidoto dessa arapuca
Arameus não eram mais seres de fé
Eram mais como eu até que um dia eu vi que
Meu inimigo é meu ego
As vezes me pego a pensar
Se, livre do apego eu me vejo com medo
É preciso me concentrar
Foi preciso recomeçar
Foi preciso reconstruir sair desse sistema
Quebrar as algemas
Que ainda nos prendem aqui