GALF AC, Jhomp, Diego 157 - Subterranium letra (lyrics)
[GALF AC, Jhomp, Diego 157 - Subterranium letra lyrics]
Quem acha que é mestre do meu golpe baixo
Vai morrer igual suíno
Final trágico e sangrento igual
Filme do Tarantino
Isso é rap clássico
Como Sabota tocando violino
Sou old monkey Baco
Violento igual Gran Torino
A minha safra de amigo
A mesma do Frank Sinatra
Cafa', safa' da malandragem a nata
Quatro psicopatas gozei na tela branca
Expus minha arte abstrata
Exu do Blues no retrato do nada
Vira lata, lata vira vira lata, lata vira
Talarico não respira meninos brincam de trap
Subterranium mestres do boom bap
Derby ta caro, mc's bons são raros
Trago o lodo dos boêmios
Me paga meu dinheiro desgraçado
Não 'tá engraçado oito pecados
Gandhi pedófilo, zoófilo miserável
Loucura instável cachê insustentável
Com Galf, Jhomp e Diego 157
Morte aos mc's de internet
Claquete corta, mc louco e perigoso
Dou valor a dinheiro mas nunca
Na mão dos outros nunca na mão dos outros
Você deve compreender
Que todas as coisas estão interligadas
Subterranium teto preto desde o berço
Pertinente meus desejos
Montana da Ku Klux Klan
Taco o fogo e sento o dedo duelo texas bang
O bonde não pega peso na fuga de CG Fan que
Transpassa entre os becos
E os samples de Adoniram
E as notas do meu cortejo
Os moles dos vacilão não corta oque almejo
Cobrança vem dos titãs
Que mata e morre no gueto
A glock das mentes insanas
Flipando pro seu cabresto
Detento no paraíso no tempo do desespero
Seu púlpito podre infesta as
Dores desse roteiro
No cine trash real, Stephen King da conselho
Capela pro seu remix
De trap os piva insiste
Demite quem ta no pique lombrado de arrebite
Fetiche, suck my dick
Nos palcos feito stripper
E o pole dance deu show
Sua fama entre os patife
Presença de Anita (Hã?)
No açougue mostrando bife
Os deuses do seu divã com
Meus versos vendo bicho
Mas lembre-se:
Aqueles que experimentam o poder uma vez
Nunca mais serão os mesmos ouviram isso?
E a coisa ficou preta eu um zulu na treta
Não pode, não se meta
Descarrego o peso da caneta
Minha linha não se alinha desalinha pormenor
Cês tão conspirando contra
Conta, quando vão fazer melhor?
Tô pelo objetivo coletivo com objetivo comum
Com um que não é só um, é um a mais e boom
Mente inquieta não quieta
Vara a madruga no ofício
Batendo meta por meta
O contrário da seta rebelde por vício
Longe do efeito placebo
Não cedo, percebo o conto
Miragens são trairagens pra quem
Dorme no ponto
Por isso me remonto a cada tombo com frieza
Firmeza?! Gigante pela própria natureza
Filho da nobreza nagô sem preço com valor
Alô, cês de caô, caô
Aqui é o rap de Salvador, porra
Se é no meu nome é com sujeito homem
Não dá erro originais conhecem os avessos
Cada ação tem sua própria consequência
Existe um equilíbrio universal
É raridade a fita da tarde sem polícia
Terror virou rotina
Cadê a visão dos meus piva?
Dá ousadia pros caras quando
Nós mesmo se mata
E achava que é mais esperto
Quinta do "Quem morreu quarta?"
Mas vem a sexta-feira pra quem
Contra os cana peita
E é certo ir de bobeira
Por levantar bandeira
Véi a cena é feia
Lista sinistra, macabra: Abelardo, Playboy
Leozinho
Todos morreram de graça e os cara fala:
Pô Jhomp, tá foda a fita, meu parça
Sabemos que a real dói
Mas só isso que 'cê fala
Quem matou, quem morreu
Que moscou, quem foi cobrado
É meu mano é o que eu vejo
Quando abro a porta em meu bairro
Um dos mais violentos da city
Onde a bruxa anda sempre solta
Onde o ódio crava o facão
Da cabeça até a boca
Subterranium e mundo sujo na porra do bagulho
No mundo onde ter tudo é nada
Onde ter nada é tudo