GOG - Universo Gueto letra (lyrics)
[GOG - Universo Gueto letra lyrics]
Tragam a minha força, vai, pra interpretação
Teimoso de Brasília
Da quadrilha verso e prosa
Tive Brasília amarela, sou Brasília teimosa
Não sou de briga sou de verso numa só cara
O cara e o coroa, ritual tribal, vocal vôa
Alimentei seu pitbul
Com o meu som entrei na sua casa
Meu verso é redbull
Que de Norte a Sul te da ásas
Sou ovelha negra do rebanho, guio o novilho
Eu não sou cachorro não e o
3L não é o Castilho
Sou BIG bang, dividi pra universo
Com ou sem trocadilho
Ganho trocados com verso
Sou G-O-G, Selassié, Premiê, Etiópia
Rebelião da opinião própria
Original da cópia
Garnizé afromundi, câmara jib é
Os dribles de Mané, as cabaças do Afoxé
Atrás de like, vêm os cleptomaníacos de quepe
Tem embalo no RAP, tirando quem embalou o RAP
África um continente, com grande contingente
De gente inteligente, cada país uma artéria
Curte Fela cUT
Afrobeat origem: Nigéria
Rap nacional é coisa séria
Se o céu é um convite e o
Seu no seu bolso o limite me evite, elite
Mão no pé da orelha da labirintite
Lei do mundo dos tijolos vermelhos
Ousado fedelho em cômodo de maderite
(r) existe não é Hello Kity
Nova e velha escola são salas
De aula sem professor
Onde o RAP e a rua formou cada quadro negro!
Numeroso e poderoso, universo gueto
Índios brancos e pretos, fumaça e gravetos
Na sala de aula hoje e
Mais tarde na faculdade
Reescrever a história, republicar a verdade
Com nossas rotas e trilhas, gramáticas e iras
Armadilhas, mentiras feridas, vidas perdidas
Almas cativas absorvidas e absolvidas pelo
Carrasco de plantão
O que chamam de nação, pilotados sem noção
Abriram estradas com o chumbo na espingarda
Usando fardas, deixando farpas, corpos
Nosso sangue e ossos
Estilhaçados, decaptados, pelas praças
Vilas pobres pequenos povoados
Salgando a terra e sua
Colheita e queimando casas
Rostos marcados, calor, vapor
Do ferro a braza qué de mim o quê?
Quer me calar, sem por quê?
Cada um cada um
Século XXI avança pra retroceder
Vou lembrar você sou G-O-G
Que escreveu ‘Brasil com P’
Que fique marcado, meu canto afiado tem lado
Aquele monte que desceu, pra glória e apogeu
Do tal ser civilizado
São os EU que deu errado
Meus aliados, meus irmãos escória não!
Escolha então, ser ou não ser você ei o Ōita
Teimoso de Brasília da quadrilha
Verso e prosa verso e prosa, verso e prosa