Johnny Virtus - Sono Profundo letra (lyrics)

[Johnny Virtus - Sono Profundo letra lyrics]

Sou uma espécie de indivíduo
Com um défice de interacção
Num péssimo lugar que eu
Dividi o meu princípio
Conduzi-o, não fiz pausas nem corridas
Eu não andei adormecido
Só estive a acordar para a vida
O meu odor é claustrofóbico
E o meu teor já não tem tópicos
'Tou sozinho a tratar do meu piso
Quantos não pagam o meu riso
'Tou só a contar os trocos
Desliguem os holofotes que eu
Também quero dormir lá fora o que não deste
Vês como uns dão na combustão
Que a rotina faz, mas nela vês como uns estão
Parto a cavilha a meio e medito
Fico à deriva à medida que eu vejo tropas
Trocarem o euro por libra de repente
Não há remendo que a distância suporte
Ou te dás com quem te rodeia


Ou tornas-te um redor
Eu estou indoor mesmo que a
Ida regresse ao mesmo
Passar do centro das atenções
Ao Centro de Emprego
É que também prestei serviço à espera
Que a Luci visse eu a agarrar numa medalha
Mas tanta tralha fez-me ser vice
É a gravidade do não, ter um vazão no vazio
E "Doze Nós numa Corda" p'ra ficar por um fio
Não há o meu quando sem como não fiz
Primeiro o meu cume sem ter primeiro
Pensado nisso um segundo
Não me exijam competências e
Rumos ou mais assuntos
Mais inúmeras coisas que ficam
Coisas com números

Eu resisto ao que me acorda
Se isto é só uma prova eu corro o
Risco e não deixo o meu sítio
Eu fiz do sono a minha cova
P´ra assumir a minha obra
Descanso em paz se ficar onde eu fico

Não há uma escrita que me
Dê essa coerência que medeia
E muda o plano que se vê
Para um adulto que planeia
Pior que duro é durar numa canseira sem freio
Pensar na sorte em sorteios para
Não pensar "Dum spiro spero"
Não te alicia se não andasses mais
A viver a esperança média de vida
A retina viu um sofá para
Quem a preguiça é óbvia
Eu vi-te com a fé ferida a
Perder a fome em paróquias
Há um silêncio que me engasga
Nos separa me supera e me rasga
E me força a força para uma lástima, mãe
Viste uma fórmula e não matéria
Achavas que encher a pança com filhos tira a
Barriga de misérias? Actos fazem nos vê-los
Brigas são novelos na casa
Onde a culpa grita os ouvidos têm paredes
Está dito e ponto mas noto que
É um ponto e meio
Eu nem sei se 'tou meio pronto
P'ra partir uma ponte a meio
Enquanto a mão coça a barba e
Eu rodo o pé dum copo há uma incerteza
Que eu sacudo para onde eu não olho
Agora remóis num relógio por quem se ausenta
As portas que o tempo bate
Perderam as maçanetas ficar só não é esforço
Mas necessário a muitos
Ajudo mais solitário do que solidário
Vi-me passar de honesto a modesto
E a aprender "outros modos" bro
Eu já tive opções, agora vivo hipóteses
Eu sinto um auge que paralisa
Eu estou no caos
Da "Anomalisa" com as pernas
Frias sentadas nos degraus
E depois? Passei bocados aos montes
Que não se juntam e então?
São resultados de encontros que não resultam
É que eu sei, pessoas já são muitas as que
Vêem as nossas montras
Dançam nos nossos bares
Fumam nas nossas ruas
A nossa história podia ser como nos filmes
Mas foram tantos os filmes por
Saber de histórias tuas

Eu resisto ao que me acorda
Se isto é só uma prova eu corro o
Risco e não deixo o meu sítio
Eu fiz do sono a minha cova
P´ra assumir a minha obra
Descanso em paz se ficar onde eu fico

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