Johnny Virtus, DJ Score - História de Todas as Histórias letra (lyrics)

[Johnny Virtus, DJ Score - História de Todas as Histórias letra lyrics]

Havia um reino em que os
Réis tinham outra abordagem
E bobos são as pessoas que
Não fazem mas que sabem
Há um sítio até bem próximo
E pouco se fala disso
Na verdade aí não falas palavra mal entendido
Arrancam as virtudes
Cedo aplicam força bruta
Há um ensino de borla mas
Numa escola de burla
Entende, lá ninguém acompanha putos á creche
É o costume que os encosta
A parede e grita cresce
Porque há pais ocupados, atarefados, lotados
E vendados e daí não haver outro modo
Braço dele é pesado, o dela é pisado
A mão dele segura a guita dela a um preço
Quem é que pode
Irmão mais velho demonstra como
O exemplo fracassa


O emprego não bate á porta
Arranjou á porta de casa
Mais amigos que sorte, amizade ao encargo
Se mão bate na mão a cara bate na grade
Pernas extensas, rumor se a gravidade enterra
Essa raiva berra
Como se a dor fosse da terra
Já nem há lemas porque por
Ele já muitos pagam
Vê-se bem que os mudaram
Lá desfazem lá se pagam
Idolatras um parente em cada três valente
Para começar um mês polivalente para
Tê-lo ao fim do mesmo
Sob esgotamento de lutas anormais
Sem tremer com os pés no
Chão em terramotos emocionais tens contados
Bocados que confundem peças soltas
São respostas mas no fundo não
Fundem em quê que encaixas
É estranho como as coisas se iludem
Ter um contrario porque convém que
As cenas não mudem porque que achas?!
Alguns mandam-se p'ra sonhos p'ra
Sorrirem doutra forma
Ou atiram-se da ponte por não
Haver queda para a escola
Come! Só há um prato e se não há
Alguém explica
Come aí quem não petisca arrisca arrisca!
E nesse reino preservar a família
É ter um tecto
A importância dos afectos não é
Mais do que fetos fazem brinquedos com medos
Que apedrejam crianças
O único arco-íris que viram
Tinha sete linhas brancas
Respostas em branco ficam p'ra dona da casa
Ganhou a cara metade para
Perder metade da cara
Mulher de clínica, paixão á primeira vítima
O homem é bófia, vai fazer queixa a polícia
E quem se mete volta de pressa é mesmo assim
Vai morrendo por ali até que
Alguém encoraje o fim
No parapeito observa o resto de gente louca
Murmurando, a voz do povo
Engoliu-se na própria boca

Havia um reino mau, sabias disso não
Sabias que os contos davam essa visão
Mas quando vires é tarde aí tu farás parte
Esta é a história de todas as histórias
Havia um reino mau, sabias disso não
Sabias que os contos davam essa visão
Podes até ver cedo mas rejeita-lo não
Esta é a história de todas as histórias

Esta é a história de todas as histórias
Não relatadas por rejeição á memória
Porque em todos esses livros infantis
Elas não são
E quem as corrige cumpre cem anos de solidão
São falhas populares escondidas
Noutros lugares
Encobertas com magias ou perícias de boatos
Será que dormes bem o facto
De não tar tudo bem
E quanto bates disso menos e
Dizes "está tudo mãe"
Entendes as lições que a casa tem de cumprir
Tapa os olhos, ou encolhe-os
Ou também podes dormir
Não há fantasmas, há pessoas boas mas encaras
Nos contos pede para não
Contarem as últimas páginas
Pede uma história que viaje sem traje
Em contraste sobre histórias nas
Quais não age enquanto cobres o teu medo por
Baixo de uma almofada
Pesadelos vivos correm-te imagens adulteradas
Numa chuva de estranheza mas a
Culpa é do ouvido
Que sentido fazem sentidos para
Histórias sem sentidos
Não é senso comum, não é filosofia
É não senso comum e toda a gente já sabia!

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