Johnny Virtus - Às Escuras letra (lyrics)

[Johnny Virtus - Às Escuras letra lyrics]

Cheira a morte
Vem debaixo do alcatrão das ruas
Guarda da noite que pessoas matam às escuras
Há solidão sem sem salvação à troca
Socorro, alguém 'tá só porque o
Alarme já não toca

Cheira a morte
Vem debaixo do alcatrão das ruas
Guarda da noite que pessoas matam às escuras
Há solidão sem sem salvação à troca
Socorro, alguém 'tá só porque o
Alarme já não toca

Cheira a morte
Vem debaixo do alcatrão das ruas
Guarda da noite que as
Pessoas matam às escuras
É o circuito do mundo que acorda à vista
Umas passam outras vêem passar
Para passar a intriga


Cidadão perdido, aflito
Porque engolido pela ganância mal curada
E a dar socos em vidros
Passeia pelo casino para voltar
Ao mesmo ponto
Joga um conto, ganha um conto, fuma um conto
Saiu do eixo, mas agora és tu quem faz o ex-
Mais um melhor amigo a comer a tua ex-
Saiu, engravidou ou vê-se nova para ser cota
E já não goza
Porque à noite tudo o que não mata engorda
Atração surge algures à primeira
É pronta e siga fazem pactos de sangue desse
Amor que é pronticida a melhor
Quem quer saber notícias onde
Miúdas estão mais sós
Que avós em corredores de obstetrícia
É obsceno, tanto enredo
São filmes com outra carga
Como é que debaixo de um
Telhado manos metem tanta água
Inundação de situações com longa duração
Ampliação de factos emergidos sem uma opção

Cheira a morte
Vem debaixo do alcatrão das ruas
Guarda da noite que pessoas matam às escuras
Há solidão sem sem salvação à troca
Socorro, alguém 'tá só porque o
Alarme já não toca

Nascem bandidos por pais que
Não tinham um propósito
E passados 8 anos recebem certidões de óbito
Filhos ganham idade em enganos
Carregam, entregam currículo nas ruas
Com envelopes castanhos gestos urbanizados
Gestos não avisados por putos improvisados
Que vieram para serem usados de
Vez de casa feitos
Sem falhas em ambientes caóticos
Protótipos de locais onde não
Há nomes próprios
Há cuca na coca e o osso já solto
Tens o teu gosto
E quando aprendes a ter gosto, é já dou
Então já foste
Pesado, encarar isso à maneira mais sombria
Pela qual ainda se põe
Em causa existir poesia
Quem não sai aos seus gera vergonha social
E por sinal o sonho de família irreal
Maus irmãos emagrecem, um ficar sem o prémio
Dum familiar que ganha peso
Num Magalhães Lemos
Afeiçoam-se à ação de criar pessoas
E mais tarde desarmam na feição
Ou receio da solidão
Duma refeição à luz de: essa é companhia?
Numa troca injusta e a saudade
De ouvir a campainha
Muitos olhos escondidos por um
Cobertor no chão o sono dentro dum caixote
Espera oferta dum caixão
Por detrás de cada homem
Há uma grande surpresa
Porque por detrás de cada marginal
Há uma casa à venda

Cheira a morte
Vem debaixo do alcatrão das ruas
Guarda da noite que pessoas matam às escuras
Há solidão sem sem salvação à troca
Socorro, alguém 'tá só porque o
Alarme já não toca

Cheira a morte
Vem debaixo do alcatrão das ruas
Guarda da noite que pessoas matam às escuras
Há solidão sem sem salvação à troca
Socorro, alguém 'tá só porque o
Alarme já não toca

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