Makalister - Barka (O Que Sobrou de Mim) letra (lyrics)
[Makalister - Barka O Que Sobrou de Mim letra lyrics]
Quando o corpo se arrasta
Pra não morrer na enxurrada
Toda a dor transbordou jogo a lenha no sol
Pra fazer meu andor carregar o que sobrou
Folhas secas na calha represaram minh'alma
Quando o corpo se arrasta
Pra não morrer na enxurrada
Toda a dor transbordou jogo a lenha no sol
Pra fazer meu andor
Carregar o que sobrou de mim
Eu to numa festa e as vezes
Eu prefiro ir pra casa sonhar, chorar e tal
Que eu desaguei
Quando alguém fala alguma coisa do tipo
O outono de outrora chegou até mim
Por embarcações que se parecem comigo
Na beirada do mar, um presente encalhado
De longe pude avistar
Baú de alças peroladas, moedas
De ouros, colares, coroas
Espelhos, rendas, cartas coisas que pesam
Prefiro navegar sem âncoras
Tudo que o universo conspirou pode ser
Ouvido no barulho das conchas
Todos os segredos se desvendam
Faz tempo que admiro o mar
E ele está sempre esplêndido
Pronto pra me puxar pra dentro
Eu queria acordar numa ilha
Longe de mim mesmo
Da minha mente e do meu esqueleto
Eu to numa festa e as vezes
Eu prefiro ir pra casa sonhar, chorar e tal
Que eu desaguei
Quando alguém fala alguma coisa do tipo
Não vou arrumar minha cama
Pode ser que eu não volte essa noite
Posso ir embora por anos
Mas fora desse mundo foi só
Um segundo que se passou
Quando coloco a camisa estou
Pronto para coisas possíveis
Quando fecho o portão e saio
Se as ruas estão um abismo
E os quarteirões em ruínas
Não vou me desesperar óculos de sol na cara
Se eu tirar queimo tudo ao redor
Nada em minhas fotos pode dizer
As coisas que presencio
E esse é o motivo que silencio
Só meus olhos e meus ouvidos
Sabem porque sou assim
Folhas secas na calha represaram minh'alma
Quando o corpo se arrasta
Pra não morrer na enxurrada
Toda a dor transbordou jogo a lenha no sol
Pra fazer meu andor carregar o que sobrou
Folhas secas na calha represaram minh'alma
Quando o corpo se arrasta
Pra não morrer na enxurrada
Toda a dor transbordou jogo a lenha no sol
Pra fazer meu andor
Carregar o que sobrou de mim