Mundo Segundo, Sam The Kid, New Max - Deixar de Ser lyrics
[Mundo Segundo, Sam The Kid, New Max - Deixar de Ser lyrics]
Não há um mês apático nem um
Ano sabático para a felicidade
(E eu?) Não fico lazy com
O êxito ou alucinado
Eu leio ideias em papéis emocionado
Impulsionado por amor até à morte
Sempre íntegro
Foco é duradouro desde a porta 120
Quando o rap era uma troça de
Um povo em pose Abrunhosa
E agora já ninguém goza e
A minha voz é valiosa
E eu nunca faço prosa com prazo
Eu engrosso a folha fujo à overdose saloia
Eu 'tou fora da vossa bolha
Onde toda a gente mosha
Mas nem todos são B-Boys
E para não bater na rocha
Eles têm que ser rouxinóis
O respeito não se compra
Nem com o patrocínio mais chorudo (Nah)
Nem com graxa
Nem que um dia tu comprares saúde
Eu sou a sina da minha saga e eu sigo-a
Mesmo que eu não consiga
Finalizar a minha sigla
Não há grua na minha liga só
Porque a fama te içou
Não há coroa na barriga
Só um cronograma Tissot
E eu não cedo a nenhum parceiro
Para ser o teu selo azul
O meu CD sai no meu selo
E o meu selo ainda é o meu casulo
(Quarto Mágico) sou Indie, bitch
E mesmo assim não há bilhetes
Não preciso de galardões com
Balões e alfinetes
Porque eu tenho a fome de um Benjamim
Vida nunca fez-se a mim
Agarrei-me à zona e quando a vês
Tu nunca a vês sem mim (Chelas)
E em tour acho que tu verás quem é o voraz
E eu não preciso de uma
Entourage que me encoraje
Na bagagem não há plágio
Há só a sede de um mancebo
Um morcego na aprendizagem e o
Sol a aparecer bem cedo
E o prazer é quando ignoras
Um ponteiro a virar horas
São nóias que ainda tenho
É um ano inteiro a ver auroras
Enamoras o distinto e quando te
Empolgas não há folgas
E controlas o destino que
Tu farolas como tarólogas
Porque eu não vou deixar de ser
Sei bem o que vim cá fazer
O dia não me cai do céu
Não é tão diferente do teu
Dá-me um tempo para aprender
Só vais ver o que queres ver
A chama ainda não se perdeu
Corro por gosto no céu é só fazer
Meu caro amigo o respeito não cai do céu
E se trabalhar é um crime
Prefiro o banco do réu
Porque eu nunca dormi na sombra
Sou quem bomba na penumbra
Nunca tropecei no lingote de
Ouro que te deslumbra
É o foco que coloco neste bloco que invoco
Toco almas que convoco com
Falsos não me equivoco
Inspiro e provoco o crânio em simultâneo
Choco neurónios, desloco
Idóneo quarteto monobloco
Ode ao bloco que junto ao
Lote de outros tantos repletos
Versos dispersos impressos em
Múltiplos universos
Duplo sentido cruzado com triplo significado
O teu vocábulo é o resultado
De um ciclo crucificado
Codificado para o ego gaseificado
Cego pelo sucesso facilitado desse
Número em excesso que te é comprado
Não meço homens com palmos
Endereço homens com salmos tu?
Com o fogo no cu, nós 'tamos calmos
Porque eu não vou deixar de ser
Sei bem o que vim cá fazer
O dia não me cai do céu
Não é tão diferente do teu
Dá-me um tempo para aprender
Só vais ver o que queres ver
A chama ainda não se perdeu
Corro por gosto no céu é só fazer
Porque eu não vou deixar de ser
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