Nego Max, Síntese - Indiferença letra (lyrics)
[Nego Max, Síntese - Indiferença letra lyrics]
Povo incrédulo, escravo em meio as trevas
Nesse pólo
Sol que me assola e me assolo nesse solo
Só obra sobra cobra em pele de Eva
Sem sereno
O terreno é ermo em meio ao mundo moderno
Interno da ala enferma por
Morar no meio termo o interagir frio
Faz de nós monstros de carne e osso
Desacordado concorda, quando acorda
Tá com a corda no pescoço osso
Princípio destorcido se torna álgebra
Fórmula à venda nó na venda impede
O erguer da pálpebra e enxergar
Sentir antes de pensar - tratamento
(Mas) no momento
Sanidade em coma num chão de lamento
Sem sentimento, o esquecimento se engedra
Nessa selva de pedra, aço e cimento
Vazio no corpo, olhar torto indiferença
De quem não se relaciona
E coleciona desavença
Condicionado a não observar, e sim, a ignorar
Alguns até se comovem
Mas não se movem pra mudar
Pensa (em) quanto pesa a crença sobre a sentença
Incoerente à existência
Mirando a sobrevivência
Procura alguém pra culpar
Pretensiosa ignorância ao endurecer
Não vê na margem á imagem e semelhança
Até onde alcança a visão
(da) imunda mudança? Mundão
Apocalipse eclipse descer pra baixo
A noção ação!
Sob as correntes que me fazem ausente
Lamentando o indiferente meio dia
Apollo abate a cria
Ao perder o elo busca o amparo vazio
A vida é um rio, irmão
Não é a ilusão de bater o martelo
Ri depois quem ainda chora
Pelos motivos certos
O poder é a atenção, mas pelos motivos certos
Uma hora o salão esvazia e a festa acaba
E eu to lá todo mundo acorda são, e eu to lá
Engorda de demônio os bicho solto
Mar revolto tira, torto o que conspira tiro
Uma briza nos outros
Cara de ontem, motivo de monte a quem me vela
É o jogo em alguma hora se volta pra cela
E acho que ainda não entendo
Ao ponto de aceitar só pode mas só sei que
Ele volta pra me buscar
E dá ânsia pensar em voltar
Tudo nada fez diferente
Me ausentar minha mente anda
Escura demais pra habitar
Não tá disposto a mudar e se ver
Fazendo o mal pra quem você ama
E vice-versa, faz a interação matar, nós
Vários sente, eu to ligado não é ousado
Viver em função do sentimento
Pelo menos não deveria
O único fundamento - comunhão mas não
Indiferença ao ego morto a consciência
Não me ergue o corpo
Mais um réu de alma ás avessas
Cuspindo o fel sobre o céu que é de papel
E a vida que vive com a cabeça