Nocivo Shomon, MV Bill - Armados Com o Microfone letra (lyrics)
[Nocivo Shomon, MV Bill - Armados Com o Microfone letra lyrics]
Peso na levada Chernobyl
Delatando a guerra civil
Armados com o microfone
Flow rajada de fuzil! (Prrr! Prrr)
Nocivo Shomon e Tio Bill
Peso na levada Chernobyl
Relatando a guerra civil
Armados com o microfone
Flow rajada de fuzil! (Prrr! Prrr)
Nocivo Shomon e Tio Bill
Os mais odiados do Brasil
Sistema chora, a rua invadiu
Diretamente da Caixa (Até as favelas do Rio)
Sem flores, sem Chernobyl
Meu povo segue sangrando
Periferia perdendo, sofrendo, morrendo
Rap se matando
Pobre tá se atacando, se degladiando
O plano de quem coloniza
Quer ser poeta pesado igual Tupac?
Então não se perde na brisa!
Judas troca de camisa, tomba na baliza
Demônio de jaco camurça
Playboy brincando no playground
Pobre no emprego de roleta russa
Na pista tá de pistola
Dentro do Corolla, maldade que nunca termina
Matando os preto igual vírus ebola
Racismo que só discrimina
Julgado pela melanina (Yo)
No pião com a minha mina (Wo)
Vi malandrão demais, a paz
Mas com pouca disciplina
A morte espera na esquina
Justiça divina revelando lobo
Me mostra quem mente mais:
Senado, igreja ou novela da Globo?
Povo tratado igual bobo
Trabalhando sempre em dobro
Antes a terra do samba hoje a terra do roubo
Olha a rima do Nocivo, é rara
No flow obra prima, filho de Dandara
Escrevendo rajada a Bic dispara
Quer brincar com o pai lóki?
Então se prepara (Para)
Nossa ferida não sara
Na igreja não vejo a cura
De olho no corpo, violão de sara
O falso profeta perdendo a postura
Julga aquele que vive de fora
Menor bolado na laje tá de fura
Comemora a ditadura, faltando escola
Sobra viatura (Minha condição é sinistra)
(Deus me proteja do governo racista)
Zóio de lula só vive falando
Mas habilidade, rimando demonstro
Enquanto recalque tá criticando
Eu sigo sagaz só gravando com monstro!
Nocivo Shomon e Tio Bill
Peso na levada Chernobyl
Relatando a guerra civil
Armados com o microfone
Flow rajada de fuzil! (Prrr! Prrr)
Nocivo Shomon e Tio Bill
Os mais odiados do Brasil
Sistema chora, a rua invadiu
Diretamente da Caixa (Até as favelas do Rio)
Shomon chamô'! Foi como uma convocação
Que devolve e envolve orgulho
De ser da favela
Guerreiro de fé tá de pé, e já é!
Shomon chamô'! A rua sempre fala
Os cana' mete bala
A voz que não se cala, vive (Plow)
Eles não sabem de nada
Mas querem controle de tudo
Liderança descontrolada
É poeta quando fica mudo
São todos da mesma linha
Espalhados como erva daninha
Estragando a plantação
Pela saco querendo atenção
Falam em nome de Deus matam em nome de Deus
Quando eles falam de gente de bem
Não falam de nóis, falam dos seus
Bota a cara seu verme mostra bem quem tu és
No Enem que vem da rua tu não vai tirar dez!
Tem muita gente cega querendo passar a visão
Fritação de cérebro pique doutrinação
Sem opinião, caminhando igual boneco
Vai babando o ovo e depois toma no caneco
Pera aí, vai com calma
Então analise os fatos
Chumbinho na comida certa elimina os ratos
Aprendi pelas ruas de Sampa
Rap é compromisso e não é viagem
Aprendi pelas ruas de Sampa
Conversa fiada é zé povinhagem
Espírito sem luz, tá vagando mas tá morto
Falando mal dos outros, propagando papo torto
Inimigos declarados não sabem mas me inspiram
Mudança de flow com punchline
Sei que eles piram
É nessa levada que eu levo
Andando fechado há trinta anos
O tempo não para, ficaram pra trás
Percebem de longe o quanto mudamos
Não olhe pra trás no mei'
Da corrida senão tropeça a gente tem pressa
Só fica de conversa enquanto a gente versa
Vai malandro (Vai! Vai! Vai)
Pique bandoleiro sudeste forte, São Paulo
(Rio de Janeiro) sem perder a compostura
Pra poder ganhar mais views
Nossa base de sustentação nunca foi fake news
(Não! Não! Não)
São falsos profetas, sem ingresso
Sem show, pouca ideia, insucesso
Iscariotes no pinote, sai da
Morte, leva bote, tem regresso
Ser sagaz da paz não é sinônimo de medo
Quem tem pavio curto
Às vezes apaga mais cedo!
Fé mantém a cabeça em pé
Seja o que Deus quiser mandado volta de ré
Rap: a voz da ralé! Mantém a cabeça em pé
Seja o que Deus quiser (Pode vim que já é)