Ordem Natural, Síntese - Dia de Caça letra (lyrics)

[Ordem Natural, Síntese - Dia de Caça letra lyrics]

Enquanto a impunidade toma conta da cidade
Eu venho me espremendo entre a
Realidade e o irreal
No bolso um real só em moedas
Vários pra aplaudir minha queda
Um descuido na sua vida e
Logo caem de paraquedas
Não sabem o quanto eu ganho
Já sabem o quanto eu devo
Falam das pingas que bebo
Sem ver os tombos que levo
As coisas que relevo são as coisas me elevam
A serenidade que me apego
Meus olhos não negam
Me querem em uma bandeja de prata
E farão o que puder pra lucrar
Até com a minha carcaça
Se o dia for de caça me garanto sem trapaça
Conheço a diferença de uma
Corda e uma gravata
E tem quem nasce de gravata
E ainda se enforca
Vive cuidando da vida alheia e não se toca
Não consegue mandar uma rima que choca
Estoca amigo cujo interesse é nas nota
Ninguém me nota nisso nisso mudo minha rota
Com poesias em série
Enquanto o mundo as arrota só
Porque não as digere
Minha paciência se esgota
Comigo o caldo engrossa
Porque não me adapto ao cardápio de
Rótulos que a maioria ingere

Só desacata o que difere
Não me insere nesse nicho, irmão, irmã
Por onde man feri man
Tento manter minha mente sã, coluna ereta
Frente a quem me lança a seta
Em dias onde pássaros voam e a gente não
Dou asas a imaginação ao divagar
A solidez desse saber
Que e só sentir, e só seguir… Extensão daqui
Mesmo com o vendaval limpei o
Quintal e eis-me aqui
Mais um na massa, em outro pleno dia de caça
Caço a mim mesmo traço os passos dessa busca
Até quando a penumbra ofusca, e erro o alvo
Com a sola no piche eu sigo
Eu comigo, minha mente e o melhor abrigo
Vejo os que se vão, percebo
A passagem é breve meu caminho leva a verve
Quem te escreve - Gestério
Me apresento, parte do mistério
Prazer, só me de a comida e me deixe crescer
E sigo a saga da utopia do
Sonho que não é consumo
Na verdade acho o conforto pro
Corpo torto que aprumo
Tudo muda e ninguém nota
Faz sua cota na corrida que
Faz esquecer da rota
Me diz, qual seu rumo em Babylon?
Onde se cava a própria cova
Quando um sente o quanto pesa o
Senso se põe a prova assim que é
O chão brota abaixo do pé, amigo
Dei ouvidos ao silêncio e o
Vento fez todo o sentido sopra

Eu sou você, você sou eu
Toda fragilidade que enxerga em mim
Está contida em você nessa cê se fudeu
Mesmo canhoto, servimos aos mesmo Deus
Tão e nobres e plebeus não mudam em nada
Se o coração é duro e corta como a espada
A luz do breu é quem ilumina a caminhada
E todo chão de ilusão esvai

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