Rashid - DNA letra (lyrics)
[Rashid - DNA letra lyrics]
Tá no meu jeito, do bang, da massa
Na graça, e isso não vão me arrancar
Não culpe o mundo
Tô sabendo, nasci das cinzas
Pra elas vou voltar
Só me recuso a ficar por lá
Estilo Nausicaa, só pra burlar o senso comum
Denso, pra marcar uma geração, tipo Doom
Somos todos Lupita na capa da People
Ofensa pros bico e madames na lipo
Honesto, onde geral quer ser esperto
Mas quem sobe pelo motivo errado
Cai pelo motivo certo
Ok? Cultivei a ginga no meu Jazz
Do tempo dos meus pais o viés
Hoje tem entrevistas até pra TV, firmeza
Nego? Pra quem mal arrumava uma de emprego
Original do morro, pique Mussum
Pra tirar quem tem fome de mudança do jejum
Sofri e sou free, morô, fi?
E cada frase me retrata, é minha selfie
É isso
Tá no meu peito, no sangue, na raça
Tá no meu jeito, do bang, da massa
Na graça, e isso não vão me arrancar
Não culpe o mundo
Tá no meu peito, no sangue, na raça
Tá no meu jeito, do bang, da massa
Na graça e isso não vão me arrancar
Não culpe o mundo, tá no meu DNA
Vim de onde a esperança dá em pés
E faz de cada um camisa 10
Num mundo tão desigual, nosso riso consterna
A beleza do samba composto com as pernas
A melodia bamba, em campo a fama brava, palma
Choro camba, grito que lava a alma
E a vida Severina, pauleira
Trouxe a poesia mais bonita
Pra portar nossa bandeira
Somos na prática a ciência de resistir
Pra que não se perca a essência de existir
Nosso canto é pique praga nos pomares
Onde surgirão quantos "Neymares"?
Quantos Palmares? Populares e o sol à pino
Mas do que nunca desistir
Tô sempre insistindo
E nossa matemática irrita o clero
Porque a gente multiplica memo
Partindo do zero
Tá no meu peito, no sangue, na raça
Tá no meu jeito, do bang, da massa
Na graça, e isso não vão me arrancar
Não culpe o mundo
Tá no meu peito, no sangue, na raça
Tá no meu jeito, do bang, da massa
Na graça e isso não vão me arrancar
Não culpe o mundo, tá no meu DNA!
Ser tradição igual a Lapa
Vou marcar minha quebrada no seu mapa
Tendeu rapa? Devagarin', no sapatin'
Porque minha revolução começa em mim
Com a capacidade de subir um
Castelo a partir dos madeirite
Desde 90 e poucos somos dinamite
Meu povo luta a gerações febris
Disso eu sou fruto, mas também sou raiz
Aí, é nossa terra à vista
Bela como essa gente otimista
De garra, de força que é barra na pista
E quem não enxerga isso precisa
Urgentemente de um oculista
Tá no meu peito, no sangue, na raça
Tá no meu jeito, do bang, da massa
Na graça e isso não vão me arrancar
Não culpe o mundo, tá no meu DNA